Lucas Lima pode estrear com a missão de salvar meio da seleção

Essa é a missão de Lucas Lima, meio-campista do Santos e, pela primeira vez, representando o país profissionalmente em um compromisso internacional. Sua preocupação está longe de ser tomar a camisa 10 de Neymar, mas, sim, atuar como manda a tradição desse número.

 

Com a 24, ele tentará tirar a seleção de um trauma vivido desde a última fracassada tentativa com Paulo Henrique Ganso, o último que tinha, de fato, características que a história da numeração sempre teve, com o rótulo de maestro.

 

O na época também santista e hoje são-paulino ficou só no "quase" em 2012. De lá para cá, a carência é tão grande que o número no time nacional já virou apenas uma referência de quem é o melhor do time. Não à toa, virou marca registrada de Neymar, que pode nem jogar.

 

No Brasileirão, até a sua aparição na Vila Belmiro, as melhores referências da posição vinham de fora. São exemplos como Montillo, Conca, Valdivia e D'Alessandro. O último argentino da lista, aliás, é um dos principais responsáveis por Lucas ter tido pouca chance no Beira-Rio. Concorrer com o ídolo do Internacional é quase impossível.

 

"A ansiedade bate um pouco. Sempre foi um sonho, só sentimentos bons. A primeira convivência foi a melhor possível. É um momento da minha vida e procurar aproveitar esses momentos da melhor forma", analisou o jogador.

 

"Fico feliz. A minha permanência no Santos foi para isso. Sabia que jogando no Santos eu teria a chance. E está dando certo", completou.

 

Lucas treinou na terça e na quinta como titular e pode ser responsável por dar munição a William, Douglas Costa e Hulk. Resta saber se Dunga confirmará a sua condição na entrevista desta sexta-feira.