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Santos tem plano para comprar Lucas Lima e segurá-lo até agosto de 2016

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

04/09/2015 06h00

A diretoria do Santos já tem um plano para manter o meia Lucas Lima, principal estrela do time na atualidade e, inclusive, convocado para a seleção brasileira nos amistosos dos Estados Unidos. O UOL Esporte apurou que o clube paulista quer comprar parte dos direitos econômicos do atleta e mantê-lo, no mínimo, até agosto de 2016.

Com a ajuda de investidores, a estratégia do Santos é comprar os 10% dos direitos econômicos que pertencem ao jogador ou parte dos 80% que detém a Doyen Sports, grupo de investidores maltês.

O clube paulista só é dono de 10%, comprados no início do ano com a ajuda de um investidor, que pertence a um grupo que perdeu a eleição para Modesto Roma, atual presidente.

O Santos quer aumentar a sua porcentagem em relação aos direitos econômicos de Lucas Lima para ficar mais forte na “briga” com a Doyen, que tem forte ligação com o Porto, de Portugal, e que pretende negociar o jogador na próxima janela de transferências.

A diretoria santista, por sua vez, quer segurar o jogador até a janela de 2016, quando inicia a pré-temporada dos clubes europeus.

A cúpula alvinegra alega que a janela de dezembro, quando atleta e investidores pretendem fechar negócio, é apenas um “remendo” que os clubes europeus fazem. Para os santistas, os europeus abrem os cofres realmente no meio do ano.

O problema para o Santos é que o contrato de Lucas Lima, assim como o de Gabriel Barbosa, possui uma cláusula que obriga o clube a cobrir propostas acima de 10 milhões de euros [R$ 41,6 milhões] para evitar a transferência.

Vale lembrar que o Santos poderia ganhar muito mais em uma transferência de Lucas Lima se não fosse o ex-presidente do clube, Odílio Rodrigues. No ano passado, a Doyen Sports, emprestou dinheiro para o clube comprar 40% dos direitos econômicos do atleta, que pertenciam ao empresário do atleta, Edson Khodor.

Porém, o dirigente pegou a verba e utilizou no fluxo de caixa do clube. Com isso, a Doyen não aceitou emprestar mais dinheiro ao Santos e resolver comprar a parte do empresário. Foi assim que os investidores ficaram com 80% dos direitos econômicos do meia.