R$ 62 milhões em vendas não ajudam e Inter prepara redução na folha
As vendas de Charles Aránguiz e Nilmar renderam R$ 62 milhões brutos, mas o Internacional não salvou suas finanças. Menos de um mês depois de concluir a saída do volante chileno, o clube intensifica o planejamento para fazer cortes na folha salarial do elenco principal. O tamanho da redução ainda depende do desempenho final do ano e consequente reflexo na próxima temporada, mas não será pequeno.
Nilmar foi negociado com o Al-Nars, dos Emirados Árabes, por R$ 11 milhões. Mas o Inter fez acerto com o jogador para quitar prêmios e direitos de imagem atrasados. Aránguiz assinou com o Bayer Leverkusen e o Colorado recebeu R$ 50 milhões, no entanto teve de quitar o contrato feito junto ao Grupo DIS – que adquiriu o chileno em 2014.
“Quase a totalidade do dinheiro (da venda de Aránguiz) foi para o (Delcir) Sonda. Sobrou, sobrou pouco. Assim foi com o Caio (atacante negociado com o Al-Wasl) também, que compramos 50% por 2 milhões de euros e os recursos foram para pagar o empresário”, disse Vitorio Piffero, presidente do Inter.
Sem Aránguiz e Nilmar, a economia na folha foi reduzida em aproximadamente R$ 950 mil (somente em salários e direitos de imagem). Além das dívidas antigas quitadas. O problema agora é olhar para frente e reduzir os custos futuros. É aí que entra o corte na folha, ainda mais depois dos investimentos altos feitos no começo da temporada - com sete contratações.
“Já iniciamos este processo, estamos tabulando todo o estudo e colocaremos em prática uma redução. Vamos observar os contratos, ver situações que possam auxiliar na busca por novos ativos (jogadores)”, comentou Pedro Affatato, vice de finanças do Inter.
Em agosto, em seu site oficial, o Internacional divulgou a cifra de R$ 9,8 milhões como sendo a despesa mensal de todo o departamento profissional e mais as categorias de base do clube. Este valor deverá cair bastante se o Colorado não conseguir classificação à Copa Libertadores.
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