Chiellini admitiu 'tirar vantagem' em mordida de Suárez, diz vice da Fifa
O vice-presidente do tribunal de apelações da Fifa, Fernando Mitjans, afirmou que o italiano Giorgio Chiellini assumiu ter exagerado na reação ao ser mordido por Luis Suárez na partida entre Itália e Uruguai pelo Grupo D da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O lance rendeu ao uruguaio quatro meses de suspensão dos gramados na ocasião, além de nove jogos de gancho com a seleção uruguaia.
A mordida de Suárez não chegou a ser relatada pelo árbitro do jogo, o mexicano Marco Rodríguez. Os envolvidos foram procurados pela Fifa por intermédio de Fernando Mitjans, delegado da Conmebol na entidade máxima do futebol, mas Chiellini não denunciou Suárez.
“O árbitro não denunciou Suárez. No formulário, colocou que não viu nada. Chiellini tampouco o denunciou, não declarou nada contra Suárez. Eu pergunto: como estarão os uruguaios com tudo isso?”, disse Mitjans à rede de TV ESPN, segundo o jornal espanhol Sport.
“Chiellini não contestou as perguntas do tribunal. Eu ria, os suíços estavam indignados. Chiellini disse que (a mordida) ‘foi como um beijo de minha namorada; fiz aquilo para tirar vantagem’. Não me deixaram intervir porque eu fazia parte da Conmebol e preferiram preservar-me”, completou.
Ainda segundo o dirigente, o que aconteceu com Suárez foi uma “loucura de regulamento”. “Aplicaram a ele por reincidência esportiva”, afirmou, referindo-se a incidentes semelhantes protagonizados por Suárez quando jogava na Holanda e na Inglaterra.
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