Seleção recebe vítimas de terromoto e Cruz Vermelha agradece "milagre"
A seleção brasileira usará a força e repercussão internacional que tem para ajudar as vítimas do terremoto no Chile do último dia 16 de setembro, quando 15 pessoas morreram e quase 15 mil ficaram desabrigados.
O evento natural teve magnitude 8,3 na escala Richter e provocou um tsunami na região de Coquimbo, ao norte da capital Santiago.
Nesta terça-feira (6), algumas vítimas da catástrofe natural puderam acompanhar os trabalhos de Dunga na antevéspera da estreia nas Eliminatórias, contra os donos da casa, em Santiago, marcado para 20h30 de quinta.
Além disso, as camisetas que vão ser usadas pela seleção receberão uma bandeira do Chile e uma inscrição para que o uniforme torne-se único. Todas as vestimentas serão doadas para a Cruz Vermelha, que leiloará e usará os fundos para ajudar as vítimas.
"Aconteceu é um milagre. Pouco antes, a CBF nos ligou para dizer que os atletas estavam comovidos com o que tinham visto pela televisão e queriam nos ajudar. É algo que acontece pela primeira vez de a camiseta da seleção brasileira ter outra bandeira. Precisamos agora achar uma instituição que tope fazer o leilão e não nos cobre por isso", disse o presidente nacional no Chile da Cruz Vermelha, Patrício Acosta.
Durante o treino, Acosta deu um discurso ao lado das vítimas e de outro membro da entidade que ajuda pessoas pelo mundo. Depois, posou para fotos ao lado do coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, de Dunga, Taffarel e do vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó.
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