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Capitão, Miranda elogia Chile "moderno" e admite empate como bom início

Dunga e Miranda deram entrevista coletiva nesta quarta-feira (7) em Santiago - Leo Correa/Mowa Press
Dunga e Miranda deram entrevista coletiva nesta quarta-feira (7) em Santiago Imagem: Leo Correa/Mowa Press

Danilo Lavieri

DO UOL, em Santiago (Chile)

07/10/2015 16h57

Os cerca de 15 anos de tabu à frente do Chile não mudam em nada o respeito da seleção brasileira em relação ao adversário desta quinta-feira (8), em Santiago, a partir das 20h30, pela 1ª rodada das Eliminatórias.

Durante toda a estadia da seleção na capital chilena, os jogadores fizeram questão de elogiar bastante o trabalho desenvolvido pelo técnico Jorge Sampaoli à frente dos atuais campeões da Copa América.

Nesta quarta-feira, véspera da partida, foi a vez de Miranda admitir que arrancar um empate na estreia não será um mau resultado. O atleta da Inter de Milão vai herdar a faixa de capitão do suspenso Neymar, apesar do mistério de Dunga sobre escalação e mudanças no time

“Nosso primeiro objetivo é fazer os seis pontos, claro, já temos isso na nossa cabeça. Mas levando em consideração o nível do adversário, podemos dizer que é sempre importante pontuar fora. Se não for possível vencer, empate já é um bom começo”, analisou o zagueiro.

“O Chile tem uma grande seleção, vários jogadores de alto nível e não faz diferença se eles vão jogar (Alexis Sachez e Vidal são dúvidas). Nos preparamos para o Chile em geral”, analisou. “Eles têm um um futebol moderno, com toque rápido, contra-ataque e precisamos preparar para isso. O Chile, logo depois de perder a bola, pressiona muito”, completou.

Dunga, que também concedeu entrevista coletiva, é outro que elogiou bastante o futebol chileno e destacou o tempo de trabalho de Sampaoli à frente da mesma seleção. O comandante ainda ressaltou que sente uma pressão normal de estar trabalhando na seleção brasileira: a vitória é obrigação.

“Se não fosse importante ganhar, muitas equipes não trocavam de treinador de acordo com resultado. Aqui, precisa ganhar sempre. Em 1994, logo depois de ser campeão do mundo, o time tinha pressão para jogar a Copa América”, recordou. “Quando joga para se qualificar, precisa somar pontos, principalmente os três fora de casa que vão fazer a diferença”, analisou.

“Vamos nos preocupar com o conjunto e também com a individualidade do Chile. Eles têm o mesmo estilo faz 15 anos e isso faz a diferença. Mesmo com treinador diferente, não trocou tanto”.

O Brasil encara o Chile às 20h30 desta quinta-feira (8) e, na sexta, viaja para Fortaleza, onde encara a Venezuela, no próximo dia 13.