Topo

Dunga mantém mistério de time e revela preocupação por falta de treino

Dunga concede entrevista coletiva como técnico da seleção brasileira - Leo Correa/MowaPress
Dunga concede entrevista coletiva como técnico da seleção brasileira Imagem: Leo Correa/MowaPress

Danilo Lavieri

Do UOL, em Santiago (Chile)

07/10/2015 16h36

"Vocês já sabem". Dunga voltou a repetir o que já virou um bordão quando é perguntado sobre o time que vai mandar a campo. Desta vez, o mistério é sobre a escalação inicial para o jogo desta quinta-feira (8), na estreia das Eliminatórias, contra o Chile, em Santiago. 

No único treino que deixou aberto para a imprensa, o comandante não tinha todos os jogadores à disposição. Na terça e nesta quarta, os jornalistas não puderam acompanhar a bola rolando. Quando entraram nas arquibancadas, os atletas já disputavam um rachão.

"Estamos trabalhando, aproveitando o tempo de dois dias, então não é tão secreto assim. Mas é mais para repetir jogadas, o jogador estar concentrado no que estamos fazendo. Muita gente começa a caminhar, se movimentar, falar, nem todo mundo se concentra do mesmo jeito. No dia do jogo ele está preparado e no treino sente-se mais os rumores que acontecem no estádio", analisou.

Dunga tem três mistérios principais: Lucas Lima ou Oscar, Marcelo ou Filipe Luís e Elias ou Fernandinho. De resto, o time que entrará em campo terá Jefferson; Daniel Alves, Miranda, David Luiz, Luiz Gustavo, Willian, Douglas Costa e Hulk. 

"O futebol moderno tem nos mostrado que só se defender não dá certo. Hoje, com a qualidade dos atacantes, de jogo, de passe, chutes de média e longa distância e a bola rápida, você não pode ficar só se defendendo. Tem que também atacar o adversário", comparou o comandante.

Para resolver esses mistérios, aliás, o treinador considera que teve pouco tempo. O que o atrapalhou foram que atletas como Kaká, David Luiz, Marquinhos e Douglas Costa só chegaram na última terça e ainda não tinham totais condições de treinar.

"A gente teria de enfrentar o Chile uma hora ou outra. É claro que eles estão em um bom momento agora, mas se não fosse agora seria daqui quatro, cinco rodadas. O que podemos lamentar agora é só esse pouco tempo de trabalhar, quase só um dia", lamentou.

Depois de enfrentar o Chile, nesta quinta, o Brasil viaja na sexta para Fortaleza. Lá, a equipe vai enfrentar a Venezuela, no próximo dia 13.