Dunga contesta 'nó' de Sampaoli: "Faltou uma bola para entrar"

Dunga não analisa que o Chile foi tão melhor para vencer o Brasil por 2 a 0 na estreia das Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, nesta quinta-feira (8), em Santiago.

O treinador da seleção afirmou que viu uma partida igual até o momento em que Vargas abriu o placar no 2º tempo e disse que a mudança de Sampaoli, trocando o zagueiro Silva pelo meia González, não teve tanta influência no resultado, apesar de os donos da casa terem dominado o jogo depois da troca.

"Acho que toda a equipe do Chile teve a sua forma de jogar. Às vezes com três e depois mudou. Mas isso de falar de sistema é muito bonito. Mas durante a partida muda muito. Todas as equipes mudam muito e depende muito do posicionamento durante a partida. Não é que o Chile está sempre com três atrás. É muito bonito falar de linha de três ou de quatro, mas isso é muito volátil", analisou o treinador.

“Foi uma partida muito igual. Tivemos alguns contra-ataques, não tomamos a decisão correta e aí tomamos o gol onde já sabíamos que eles eram fortes, no primeiro pau. E mesmo assim no final ainda tivemos chances de gol. Faltou uma bola para entrar”, completou.

O técnico argentino Sampaoli analisou que a mudança foi determinante para a sua vitória e fez questão de exaltar o feito de quebrar o tabu de 15 anos que o Chile tinha sem vencer o Brasil.

“Mudamos isso para corrigir alguns erros iniciais, para questão de estrutura e fico feliz que tenha dado certo. Vi algo que eu não tinha gostado na escalação, às vezes ficava em três contra dois e precisávamos colocar mais jogadores à frente”, resumiu o comandante.

“Eu fico muito feliz, porque nunca tinha vencido o Brasil e vencer um país com essa história, que é pentacampeão, é algo que precisa ficar para a história. É uma vitória muito boa para iniciarmos as Eliminatórias, que vão ser muito difíceis”, completou.

O Brasil treina na manhã desta sexta em Santiago e viaja em sequência para Fortaleza, onde encara a Venezuela no próximo dia 13 de outubro (terça-feira), às 22h (de Brasília).