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Santos se anima após reunião com mãe de Thiago Maia e já agenda renovação

Volante está envolvido em uma "guerra de empresários" e renovação segue indefinida  - Divulgação/Santos FC
Volante está envolvido em uma "guerra de empresários" e renovação segue indefinida Imagem: Divulgação/Santos FC

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

10/10/2015 06h00

O presidente do Santos, Modesto Roma, trocou o sentimento de dúvida e até de revolta por empolgação em relação às negociações envolvendo o volante Thiago Maia, que tem contrato com o clube paulista até fevereiro de 2016. O mandatário, que chegou a dar ultimato ao jogador, acredita que a renovação do atleta deve ser assinada na próxima semana.

A reviravolta na história pode ter ocorrido após um encontro de dirigentes do Santos com a mãe do jogador, Dona Vanda, na tarde desta sexta-feira. Integrantes da diretoria ficaram otimistas depois da reunião e, inclusive, já agendaram uma nova conversa para a próxima segunda-feira.

“Estamos acertando a renovação. Difícil sempre é, mas nunca estive desanimado. O que vale é a vontade do atleta. Ele tem declarado que pretende ficar. Acredito que na próxima semana tudo esteja resolvido”, afirmou Modesto Roma ao UOL Esporte.

A empolgação do cartola também coincide com a “guerra dos empresários” pelo volante Thiago Maia. O grupo de Juan Figer acusa Augusto Castro, agente do atacante Ricardo Oliveira, de aliciamento.

Para eles, o empresário utiliza a influencia do camisa 9 do Santos com o elenco, para aumentar sua carteira de clientes. Figer e companhia acusam Augusto Castro de presentear Thiago Maia com um Ford Fusion de cor branca.

"Como representantes do Thiago Maia consideramos falta de respeito, de ética, com o nosso grupo (Juan Figer), em relação ao Thiago Maia. Sempre fomos transparentes em tudo e confiamos no nosso jogador, que permanecerá conosco. Ele precisa comprar uma pessoa com um carro?. O mercado do futebol está revoltado com ele e, inclusive, dizem que ele anda falando por aí que já fechou com o Thiago", disse Alexis Malavolta, que trabalha na empresa de Figer.

Augusto Castro, que assim como Ricardo Oliveira, é pastor evangélico, nega que tenha presenteado o jogador com o automóvel e alega “perseguição religiosa” no caso. "Eu não dei nenhumcarro a ele, não vou a Santos há mais de 20 dias. É só investigar, buscar no nome de quem está esse carro, que ninguém viu. Aliás, ninguém ouviu o jogador sobre isso também. Eu só perguntei por aí, que 'se' eu tivesse dado o carro, porque ele não recusou e, por isso, entenderam que eu dei o carro", afirmou Augusto Castro.

A dupla costuma organizar cultos dentro do CT Rei Pelé, do Santos. As reuniões contam com aproximadamente 18 jogadores do time, entre eles, Thiago Maia, que foi batizado por Ricardo Oliveira e trabalha com Juan Figer.