Topo

Torcida vaia Dunga e não repete hino a capela no Castelão

Danilo Lavieri

Do UOL, em Fortaleza (CE)

13/10/2015 21h55Atualizada em 14/10/2015 00h21

O técnico Dunga teve seu nome vaiado minutos antes de a bola rolar nesta terça-feira (13), no Castelão. Ao ser anunciado no telão do estádio antes da vitória por 3 a 1 do Brasil sobre a Venezuela, o comandante foi o único que não recebeu aplausos.

Os dois que mais receberam aplausos foram Hulk e Kaká. Ambos começaram no banco de reservas. Entre os titulares, Daniel Alves (Barcelona), Ricardo Oliveira (Santos) e Elias (Corinthians) tiveram seus nomes bastante gritados.

Durante a semana, a torcida já havia mostrado falta de empolgação com a seleção, que vinha de derrota por 2 a 0 na estreia para o Chile. Em dois treinos abertos, menos de 100 pessoas compareceram aos locais em que os atletas trabalhavam.

A exceção foi na véspera, quando cerca de mil pessoas compareceram ao Presidente Vargas para assistir ao rachão comandado por Dunga. Ainda assim, os nomes mais gritados foram os de Taffarel, preparador de goleiros, e de Cafu, auxiliar pontual. 

MODA DA COPA NÃO SE REPETE

A torcida não repetiu a moda que tinha na Copa do Mundo e não continuou a cantar o hino após o fim da primeira parte, quando o sistema de som interrompe a transmissão. O hino à capela não foi repetido na primeira partida oficial do time após o Mundial.