Santos recua e se reune com Figer para assinar renovação de Thiago Maia
A diretoria do Santos recuou em relação a sua postura contra os representantes do volante Thiago Maia – os agentes Juan Figer e Alexis Malavolta. Após dizer que não conversaria mais com a dupla, a cúpula alvinegra marcou uma reunião na tarde desta terça-feira, na Vila Belmiro, para selar a renovação contratual do atleta.
A diretoria santista foi obrigada a mudar de ideia após um encontro com a mãe do jogador, Dona Vanda, na última sexta-feira. Os familiares do atleta avisaram que a renovação só seria concretizada se os dirigentes santistas negociassem com Juan Figer e companhia.
O presidente Modesto Roma e companhia acataram a determinação para manterem o jogador. O novo contrato deve ter duração de quatro anos.
As negociações para a renovação de Thiago Maia foram polêmicas desde o início. Na primeira reunião, o Santos ofereceu um pequeno reajuste salarial, de R$ 5 mil para R$ 25 mil, e irritou os agentes do jogador.
Em seguida, o clube paulista não aceitou pagar R$ 120 mil de ordenado. Mas com a evolução do jogador na equipe titular, a diretoria santista recuou e pagará ao jogador um valor superior nos quatro anos de contrato.
Além do embate de Santos e Figer, a renovação de Thiago Maia provocou uma “guerra de empresários”.
O grupo de Juan Figer acusa Augusto Castro, agente do atacante Ricardo Oliveira, de aliciamento.
Para eles, o empresário utiliza a influencia do camisa 9 do Santos com o elenco para aumentar sua carteira de clientes. Figer e companhia acusam Augusto Castro de presentear Thiago Maia com um Ford Fusion de cor branca.
Os representantes de Ricardo Oliveira negam o “presente” e alegam perseguição religiosa. A dupla costuma organizar cultos dentro do CT Rei Pelé, do Santos. As reuniões contam com aproximadamente 18 jogadores do time, entre eles, Thiago Maia, que foi batizado por Ricardo Oliveira e trabalha com Juan Figer.
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