Justiça suíça autoriza extradição de 6º dirigente preso. Resta apenas Marin
A Justiça suíça acolheu pedido dos Estados Unidos e autorizou nesta quinta-feira a extradição do ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua, Julio Rocha. Ele é o sexto dirigente que teve aprovada a extradição.
Desta forma, apenas o ex-presidente da CBF José Maria Marin tem situação indefinida na prisão em Zurique. Os dirigentes foram presos em 27 de maio em operação coordenada pelas polícias norte-americana e suíça, em cumprimento à ordem de prisão dada sete dias antes (20 de maio) pela Justiça dos Estados Unidos.
Todos os dirigentes detidos eram ligados a confederações das Américas. De acordo com o Tribunal de Nova York, os cartolas tiveram envolvimentos em esquemas de corrupção com contratos comerciais dos principais torneios futebolísticos da América do Sul, Central e do Norte, entre os quais a Copa América.
No caso de Julio Rocha, o dirigente também respondia por receber propina de US$ 150 mil de uma empresa norte-americana para vender direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2018.
Rocha concorda em ser extraditado para os Estados Unidos. Mas ele não ficará muito tempo nos EUA. Um acordo entre a Justiça norte-americana e Nicarágua permitirá que o dirigente seja extraditado para seu país em data ainda não definida.
Os seis dirigentes que tiveram autorizadas as extradições para os EUA são: Costas Takkas, ex-dirigente da Concacaf; Eduardo Li, ex-presidente da Confederação Costa Rica; Jeffrey Webb, que era um dos vice-presidente da Fifa, o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; e Rafael Esquivel, que presidiu a Federação Venezuelana de Futebol, além de Julio Rocha.
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