Marin deverá ter processo de extradição resolvido nesta semana, diz jornal
José Maria Marin, ex-presidente da CBF, é o último dos dirigentes da Fifa que foram presos na Fifa a ter seu futuro definido. E, segundo o jornal Estado de S. Paulo, o processo de extradição deverá ser resolvido nos próximos dois dias.
De acordo com a publicação, o processo do dirigente brasileiro está sendo analisado na Suíça e o pedido de extradição dos Estados Unidos poderá ser aceito nesta terça-feira. Ainda segundo o jornal, Marin indicou aos advogados que não quer pedir o recurso e aceitará saída da prisão de Zurique rumo aos EUA.
O ex-presidente da CBF avalia que pedir o recurso apenas adiaria sua estadia na prisão suíça por mais dois ou três meses.
Marin estuda fechar um acordo com os americanos e pagar mais de R$ 38 milhões de fiança, o que poderia incluir seu apartamento em Nova York, avaliado em R$ 7,7 milhões. Uma das possibilidades analisadas pela defesa é pedir uma prisão domiciliar nos EUA.
Com isso, o dirigente teria de ficar preso em seu apartamento e não poderia deixar a residência, mas essa opção o agrada mais do que permanecer na Suíça. “Ele pergunta como seria a estadia, se poderia tomar banho em seu chuveiro e dormir em sua casa”, falou uma pessoa próxima a Marin ao jornal.
O dirigente está preso desde o dia 27 de maio e logo após a prisão, seus advogados entraram com recurso e indicaram que Marin não aceitaria a extradição.
Marin foi preso junto com outros seis dirigentes. Julio Rocha, ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua, Costas Takkas, ex-dirigente da Concacaf; Eduardo Li, ex-presidente da Confederação Costa Rica; Jeffrey Webb, que era um dos vice-presidente da Fifa, o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; e Rafael Esquivel, que presidiu a Federação Venezuelana de Futebol.
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