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Oposição lança candidato e Leco ganha concorrente de última hora

Newton Luiz Ferreira, candidato à presidência do São Paulo - Reprodução
Newton Luiz Ferreira, candidato à presidência do São Paulo Imagem: Reprodução

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em São Paulo

21/10/2015 13h19

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não será candidato único na eleição presidencial do São Paulo do próximo dia 27. Nos últimos dois dias, grupos políticos que não apoiam o atual presidente interino costuraram a candidatura de Newton Ferreira, que informou ao UOL Esporte que vai oficializar na tarte desta quarta-feira (21) a concorrência no pleito.

"É oficial a candidatura, sem dúvida. Na verdade o próprio candidato não se lança. Acaba sendo de consenso. Realmente pediram, e devo fazer o registro da candidatura hoje à tarde", disse Ferreira, que tem o apoio do grupo Tradição, do ex-presidente Fernando Casal de Rey.

"O Tradição se juntou com outros grupos e formou a chapa de coalizão São Paulo de Todos, que foi o agrupamento de oposição ao Carlos Miguel Aidar. Esse grupo tinha em torno de 70 conselheiros e agora a gente tem que contabilizar quantos temos", falou.

Ferreira, 57, é conselheiro do São Paulo há um ano e meio e afirma que não compõe chapa com ex-aliados de Carlos Miguel Aidar, que renunciou há uma semana. "A gente não quer o apoio de quem está ligado a esses escândalos. Todo apoio do conselho é importante desde que não venha de quem está envolvido nesses escândalos", afirma.
 
O prazo para novas inscrições termina nesta quinta-feira.

Desistência de desafeto de Ceni

Ex-presidente do São Paulo, Paulo Amaral desistiu de concorrer a mais um mandato. O dirigente havia lançado candidatura no dia 16 de outubro, mas mudou de intenção um dia depois, oficializando sua saída.

O bloco que tentaria eleger Paulo Amaral ganhava força e já estava em proporção semelhante à base aliada de Leco. Amaral tinha o suporte do grupo Tradição, que agora apoiará Newton Ferreira.

Paulo Amaral foi presidente do São Paulo entre 2000 e 2002 e teve grande atrito com Rogério Ceni em 2001, quando contestou a veracidade de uma proposta do Arsenal, da Inglaterra, levada pelo goleiro à diretoria.

Em entrevista recente, Ceni deixou claro sua insatisfação com Amaral: "Não vale a pena falar desse senhor, não valeria a pena citar qualquer frase".