Inter aciona Grupo DIS para tentar contratar destaque do River Plate
O meia Carlos Sánchez segue na mira do Internacional. E para tentar fechar com ele, o Colorado acionou um parceiro de longa data no mercado: o empresário Delcir Sonda, dono do Grupo DIS. O investidor aguarda mais detalhes sobre as condições de negócio com o atleta do River Plate e da seleção uruguaia para avançar.
Sánchez, 30 anos, está na lista de reforços de vários clubes brasileiros. Corinthians, Grêmio, Atlético-MG e Cruzeiro são alguns deles e todos consideram o negócio praticamente inviável pelas cifras. Monterrey, América e Cruz Azul – do México, são os outros concorrentes.
É o Inter quem está buscando contato com os representantes de Sánchez, mas antes de avançar nos contatos, o Colorado falou com o Grupo DIS. Ouviu que um investimento pode ocorrer, mas somente em cenário compatível com o mercado atual. Sem loucuras. O próximo passo é debater as cifras, forma de pagamento e por fim ir ao encontro do gringo para realizar a negociação in loco.
Prestes a ficar livre no mercado, Sánchez preocupa Inter e demais interessados por exigir remuneração em dólar, moeda em alta e corroendo a economia brasileira. “Ele quer fazer o contrato da vida dele”, disse um dirigente que procurou informações sobre o negócio.
De acordo com o jornal Zero Hora, o uruguaio exige 4 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões) de luvas. O salário solicitado, segundo clubes que já desistiram da contratação, gira perto dos 400 mil dólares (R$ 1,5 milhão na cotação atual). Integrantes do Grupo DIS garantem que as cifras levantadas pelo Inter são menores.
No início do ano, Delcir Sonda ajudou o Inter a contratar Anderson. Em 2014, o investidor bancou a compra dos direitos de Carlos Martin Luque e Charles Aránguiz. E também tem no currículo o auxílio na vinda de D’Alessandro, em agosto de 2008. Em dezembro do ano passado, o Grupo DIS comprou 10% de Alan Costa, Rodrigo Dourado, Cláudio Winck e Valdívia - em negócio que ajudou o clube gaúcho a pagar as contas daquele mês. Com a nova regra da Fifa regulando investidores, o formato do negócio com Sánchez terá de ser totalmente diferente.
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