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Luxemburgo leva Everton e quer montar 'time Fla' na 2ª divisão da China

Vanderlei Luxemburgo levará Everton e quer outros profissionais do Flamengo na China - Gilvan de Souza/ Flamengo
Vanderlei Luxemburgo levará Everton e quer outros profissionais do Flamengo na China Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/11/2015 06h00

O Flamengo praticamente concretizou a transferência do meia Everton para o Tianjin Songjiang, da China. O clube comandado pelo ex-técnico rubro-negro Vanderlei Luxemburgo pagará algo em torno de R$ 9 milhões para contar com o jogador na disputa da 2ª divisão chinesa.

O camisa 22 não deve ser o único flamenguista que iniciará 2016 na China. O atacante Paulinho é opção caso não ocorra acerto com o são-paulino Luis Fabiano. Outro nome cotado é o de Clayton, do Figueirense.

Mas Luxa não quer contar somente com jogadores da última passagem pela Gávea. O técnico deseja montar uma espécie de “time Fla” na comissão técnica do Tianjin Songjiang. O primeiro contratado foi o então gerente de futebol Gabriel Skinner, que assumiu a direção do departamento e trabalha ao lado do treinador na modernização estrutural do clube.

Vanderlei Luxemburgo quer levar outros seis profissionais que atualmente servem ao Rubro-negro. A ideia é a de contar com Wagner Miranda, preparador de goleiros, Daniel Félix e Diogo Linhares, preparadores físicos, Cláudio Pavanelli, fisiologista, Fabiano Bastos, fisioterapeuta, além de Bebeto, analista de desempenho.

A expectativa é a de que as situações estejam definidas até o encerramento do Campeonato Brasileiro. Com carta branca para negociar pelos chineses, Luxa inicia o projeto do jeito que gosta e atrás das peças desejadas.

Velho escudeiro esquecido

Um conhecido nome ficou fora da lista elaborada por Vanderlei Luxemburgo para o trabalho no Tianjin Songjiang. Fiel escudeiro do treinador desde 1997, o preparador físico Antônio Mello não foi convidado pelo comandante. Se nada mudar, a parceria de quase 20 anos será interrompida.

“Somos amigos e conversamos sobre tudo, mas ele não me convidou. Não houve qualquer contato sobre China desde que acertou para trabalhar lá”, encerrou.