Corinthians usa liminar para impedir Prefeitura de fechar sede do clube
Há cerca de dois meses, no começo de setembro, a Prefeitura de São Paulo pediu a interdição da sede social do Corinthians, no Parque São Jorge. O clube se defendeu e conseguiu se manter aberto, mas, sem Alvará de Funcionamento, continuou sob risco. Na semana passada, o alvinegro tranquilizou a situação ao conseguir uma liminar que proíbe o fechamento de suas dependências.
O Corinthians protocolou os pedidos de renovação do alvará e de um documento que comprove suas condições segurança no final de 2014 - desde então, a emissão dos documentos está sob análise pela Prefeitura.
Com o processo sendo analisado, o clube começou a ser alvo de fiscalização, e chegou a receber multas altas, que somam um valor de R$ 452 mil. No dia oito de setembro a prefeitura determinou a interdição das dependências do clube - o Corinthians conseguiu manter-se aberto com uma ação judicial.
Sob risco, o clube decidiu ir à Justiça e entrou com um processo na 7ª Vara Cível da Fazenda Pública. Ali, alega que o fechamento da sede social não pode acontecer enquanto a Prefeitura não decidir se concede ou não o alvará - com o caso sendo analisado, o alvinegro vem cumprindo as exigências.
O Corinthians também afirmou que o fechamento do clube, além de causar prejuízos enormes, afetaria o funcionamento do time profissional de futebol já que várias atividades administrativas relativas ao futebol acontecem nas dependências da sede social.
No último dia 10 de novembro o juiz Emilio Migliano Neto aceitou os pedidos do Corinthians, e proibiu a Prefeitura de São Paulo de fechar ou interditar sua sede - ainda cabe recurso da decisão. Isso deve garantir que o clube funcione normalmente, pelo menos até o fim do ano.
O UOL Esporte procurou o departamento jurídico do Corinthians para comentar o assunto, mas as ligações não foram atendidas.
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