'CR7 do Nordeste', Flávio Caça-Rato quer fazer história e subir com Guarani

Conhecido Brasil afora como “CR7 do Nordeste”, Flávio Caça-Rato é o principal reforço do Guarani para a disputa da série A2 do Campeonato Paulista 2016.

Se depender do histórico do atacante de 29 anos, a torcida do Bugre pode se animar. Em sua passagem de quatro anos pelo Santa Cruz, que voltou à Série A após 10 anos no último fim de semana, Caça-Rato ficou marcado por gols decisivos que valeram títulos e acessos.

Neste período, o Santa Cruz foi tricampeão pernambucano e subiu duas divisões do futebol nacional - saiu da série D para a C, e dois anos depois subiu para a B.

Caça-Rato foi peça importante tanto nos títulos estaduais, com direito a gol contra o Sport em plena Ilha do Retiro, como nos acessos, marcando o tento do título da série C contra o Sampaio Corrêa. Na ocasião, comemorou imitando Cristiano Ronaldo. Com o número sete às costas, ganhou o apelido de CR7.

Agora, ele quer escrever seu nome na  história do Guarani, campeão brasileiro de 1978 que vive momento dramático, na segunda divisão estadual e na terceira nacional.

“Eu fico feliz em ter entrado na história do Santa Cruz, ter feito gol decisivo. Meu pensamento aqui não é diferente, vou trabalhar, fazer história e ser conhecido aqui também”, afirma Caça-Rato ao UOL Esporte.

“O objetivo é o acesso”, destaca o atacante, que foi apresentado com a camisa 7 do Guarani.

“Eu gosto de jogar com a sete, mas se me der a camisa 100 eu quero jogar”, explica Caça-Rato, cuja fome de bola se entende pelo tempo longe dos gramados.

Após sair do Santa Cruz, o atacante fechou com o Remo, do Pará, onde foi recebido com muita festa. O problema, segundo ele, foi justamente esse. E, menos de três meses depois, Caça-Rato estava sem clube.

“Fui motivado, sabia da situação do Remo, sem série, sabia que ia ser pressão. No início foi muita festa, normal. Mas teve questão de diretoria, os caras são muito amador, só queriam saber de fazer festa, na hora de obrigação não tava cumprindo. Teve situação lá que eu fui barrado no hotel porque não tava pago. Na hora de contratar, mil maravilhas, mas depois…”, conta Caça-Rato, que passou meses treinando na academia para não perder a forma até acertar com o novo clube.

“Fiquei feliz, fui recebido muito bem pela diretoria e pelo grupo de jogadores, que é o mais importante. E poder voltar a trabalhar, fico muito feliz”, conclui o atacante.

O Guarani disputará a série A2 do Paulistão em 2016 com outros velhos conhecidos do futebol brasileiro, como Portuguesa, Bragantino e São Caetano. O campeonato será disputa em formato de pontos corridos e os quatro primeiro colocados sobem para elite do futebol paulista.