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Vencida por Kaká, primeira Bola de Ouro com Messi e CR7 teve gafe de Pelé

Do UOL, em São Paulo

01/12/2015 06h00

Lá se vão oito anos desde que Messi e Cristiano Ronaldo estrearam no Bola de Ouro. A primeira aparição de ambos no badalado prêmio da Fifa foi em 2007 - quando Kaká saiu vencedor, o argentino ficou em segundo e o português veio logo atrás.

Mas uma gafe de Pelé trocou momentaneamente a ordem dos premiados. Em vez de dar o troféu de prata para Messi, o maior de todos os tempos o entregou nas mãos de CR7.

Diante do imbróglio, coube a Joseph Blatter, presidente da entidade, colocar os pingos nos is. “Não, não, o segundo foi Messi”, falou o dirigente suíço.

“Segundo lugar para Lionel. Vocês poderiam trocar, por favor?”, acrescentou o mestre de cerimônia , em referência aos troféus. E eles trocaram.

A cena provocou risos da plateia, enquanto CR7 fez cara de poucos amigos, mordendo o lábio, e Messi soltou um leve sorriso de canto de boca. Logo em seguida, os craques trocaram também de posição, obedecendo a ordem de premiação.

Foi a última vez, aliás, que um jogador desbancou a dupla. De 2008 a 2014, Messi levou o prêmio quatro vezes, ao passo que Ronaldo ficou com três Bolas de Ouro. Agora, outro brasileiro voltará a ficar ao lado da dupla: Neymar. Resta saber a ordem.

Em 2007, Kaká dominou o futebol mundial. Aos 25 anos, o craque brasileiro ganhou a Liga dos Campeões como artilheiro da competição e foi campeão do mundo pelo Milan com atuação de gala contra o Boca Juniors na final. Ganhou também a Bola de Ouro da respeitada revista France Football.

Um dos momentos mais marcantes daquele ano do brasileiro foi justamente o duelo contra Cristiano Ronaldo na semifinal Champions League. Kaká não só levou a melhor, como fez dois gols em Old Trafford (um deles um golaço com direto a chapéu e dois zagueiros no chão) e deixou sua marca também em San Siro.

Então com 22 anos, Cristiano Ronaldo havia sido campeão inglês pelo Manchester United e era peça fundamental no ataque dos Red Devils. Menos artilheiro e mais malabarista que hoje, o craque português encantava o mundo da bola com suas pedaladas, cortes secos e dribles humilhantes.

Caçula do trio com apenas 20 anos, Lionel Messi ainda vestia a camisa 19 do Barcelona.“La Pulga” não teve grandes conquistas naquele ano, mas já dava mostras do que viria a ser. Fosse na seleção argentina, fosse na equipe culé, impressionava pela condução de bola ímpar, pelo talento transbordante e pela ascensão precoce. Logo substituiria Ronaldinho Gaúcho com a camisa 10.