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Nem tão fácil assim. Caldeirão e altitude alertam Atlético na Libertadores

Presidente não vê grupo do Atlético tão fácil e prega cautela com adversários - Bruno Cantini/Atlético-MG
Presidente não vê grupo do Atlético tão fácil e prega cautela com adversários Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

25/12/2015 06h00

Dos brasileiros que já estão confirmados na fase de grupos da Libertadores de 2016, Grêmio e Palmeiras foram apontados como aqueles que encontraram as maiores ‘pedreiras’. Em Minas, os adversários do Atlético (Colo Colo, Melgar e Independiente del Valle ou Guaraní) deixaram uma mistura de otimismo com cautela para os dirigentes. A altitude em terras peruanas e a tradição de um velho conhecido servem de alerta.

“Temos uma viagem um pouco mais complicada para o interior do Peru e aguardamos a definição do outro adversário. O importante é estar bem preparado porque só tem pedreira”, comentou o presidente Daniel Nepomuceno.

Dos adversários já confirmados do Galo no Grupo 5, o Colo Colo é certamente o que mais preocupa. Rival na edição de 2015, o time chileno passou pelo Atlético dentro do temido Monumental, estádio que tem capacidade para 47 mil pessoas. Em Belo Horizonte, a classificação do Atlético só saiu a pouco mais de dez minutos para o fim, com um golaço de Rafael Carioca.

Com apenas duas participações em toda da história do torneio, o Melgar gerou maior preocupação pela altitude de Arequipa do que pelo desempenho do time. Para chegar à cidade, a delegação mineira terá que percorrer 2.900 quilômetros, mas com possibilidades reais de ter que passar pela capital Lima, aumentando o percurso em mais 1700 quilômetros, para depois chegar ao destino final.

O terceiro e ainda desconhecido adversário vai sair do duelo entre Independiente del Valle e Guaraní do Paraguai. O primeiro, curiosamente é o time de Juan Cazares, meia equatoriano que está no alvo da diretoria alvinegra para o ano que vem. Já o segundo é um pouco mais conhecido na Libertadores, alcançando duas semifinais, em 1966 e 2015, tendo já eliminado o Corinthians. Para chegar ao Equador, o Atlético terá que encarar 4300 quilômetros. Esta seria a maior distância percorria no grupo 5. Do contrário, gastaria 1500 quilômetros para pisar em terras paraguaias.

“Pela vivência que temos na Libertadores, o grupo é bom quando a gente se classifica e faz uma boa campanha. Já tivemos grupos difíceis e o Atlético se saiu muito bem. É um grupo equilibrado e aparentemente bom”, comentou, satisfeito, o diretor de futebol, Eduardo Maluf, em entrevista à Rádio Itatiaia.