Zagueiro diz que filho sofreu bullying por negociação para deixar Grêmio

"Não foi fácil. Inclusive começaram a sacanear meu filho na escola", contou à Rádio Bandeirantes. "Foi complicado. Eles estavam negociando e eu tinha que jogar. Sabia que a torcida iria pegar no meu pé. A torcida ficaria chateada comigo. E eu tinha que lidar com isso e tentar jogar. Foram muitas coisas difíceis naquele momento", completou. 

 

Erazo foi liberado antes do fim do Campeonato Brasileiro para tratar de uma lesão no Equador. Já até se despediu da torcida gremista através das redes sociais, já que não deve voltar para o ano que vem. 

 

Além de ter assinado o pré-contrato enquanto também negociava com o Grêmio, Erazo teve seus últimos meses no clube marcados por um debate público entre seus empresários e a direção do clube. Pedindo altos valores e usando o pré-contrato para pressionar o Tricolor, os procuradores geraram desconforto na direção e acabaram encerrando as tratativas. 

 

"Ainda acho possível que se fale com o pessoal do Grêmio. Quero aproveitar para pedir desculpas para a torcida, os companheiros e os dirigentes pela forma que as coisas saíram.  Foi o que aconteceu. É bola para frente. Vou torcer pelo Grêmio na Libertadores", finalizou.