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Por que é quase impossível Nenê trocar o Vasco por outro time do Brasil?

Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Imagem: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/12/2015 06h00

Apesar do rebaixamento do Vasco, Nenê foi um dos grandes nomes do último Campeonato Brasileiro. Em alta, o apoiador deverá permanecer no Cruzmaltino para a disputa da Série B. O que pode parecer sem sentido para a maioria tem explicação. O UOL Esporte listou cinco motivos para que o clube de São Januário tem tudo para manter o camisa 10 em 2016.

 

Eurico 'cabeça dura'

Em baixa após o rebaixamento da equipe para a Série B, o presidente Eurico Miranda não quer desgastar ainda mais sua imagem junto à torcida. Na primeira coletiva pós-queda, o dirigente assegurou a permanência de Nenê. Uma saída do principal jogador do elenco pegaria muito mal e mostraria a fraqueza do folclórico cartola nos bastidores.

 

Contrato em vigência

Nenê chegou ao Vasco sem muitas expectativas, já que não jogava em alto nível há alguns anos. Assinou contrato até o fim de 2016. A valorização evidente no último Brasileiro não irá interferir na situação do jogador. Pelo menos é nisso que a diretoria do Cruzmaltino se baseia. O combinado não sai caro...


Idolatria

O desempenho em campo e a postura fora dele fez com que Nenê rapidamente caísse nos braços da torcida do Vasco. Apesar do pouco tempo, ele já é tratado como ídolo do clube. O jogador tem noção da responsabilidade e, com idade avançada, quer permanecer em um clube de massa onde pode criar raízes pela primeira vez no Brasil, já que consolidou a carreira no exterior.


Rotina carioca

Nenê nunca escondeu que gosta de curtir a vida quando não está jogando bola. Para se ter uma ideia, o jogador era uma espécie de celebridade na Espanha e na França, onde jogou por quase dez anos. No Rio de Janeiro, o camisa 10 tem uma rotina mais tranquila. Casado com Jéssica Garducci, ele está adaptado à cidade, o que se torna mais um trunfo do Vasco.


'Dono' do time

O desempenho de Nenê foi tão bom que rapidamente ele se tornou uma referência técnica no Vasco. Não há nenhum exagero em dizer que o camisa é o 'dono do time'. Essa situação o deixa confortável no elenco. Sair do Cruzmaltino para encarar um novo desafio pode acabar com essa situação. Vale a pena arriscar?