Bicampeão, técnico do São Paulo é especialista em mata-mata da Libertadores

Edgardo Bauza assumiu o comando técnico do São Paulo no último dia 23 e terá um grande desafio pela frente no começo de fevereiro: o time paulista enfrentará o Cesar Vallejo-PER pela pré-Libertadores. 

Se depender do retrospecto do treinador argentino em confrontos de mata-mata da Libertadores, o torcedor são-paulino pode respirar aliviado. Os times comandados por Bauza venceram oito das últimas dez disputas eliminatórias na competição continental.

O fato ajudou o técnico a conquistar a Libertadores duas vezes. Primeiro, em 2008, com a LDU. Depois, à frente do San Lorenzo, em 2014. O roteiro, nas duas ocasiões, foi parecido: após uma campanha irregular na primeira fase, a equipes mostram força no mata-mata e conquistaram os títulos.

Na edição 2008, a LDU terminou a fase de grupos na 11ª colocação geral -- ou 2º lugar da Chave 8, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Nas fases seguintes, o time equatoriano eliminou Estudiantes, San Lorenzo, América-MEX e Fluminense.

Seis temporadas depois, o San Lorenzo de Edgardo Bauza também suou para garantir a classificação à fase de mata-mata. A equipe ficou apenas na 15ª colocação geral, com oito pontos (duas vitórias, dois empates e duas derrotas). Nas oitavas, o San Lorenzo eliminou o Grêmio nos pênaltis. Depois, passou por Cruzeiro, Bolívar e Nacional-PAR.

As derrotas de Bauza nos seus dez últimos confrontos eliminatórios ocorreram em 2011, com a LDU, nas oitavas de final, diante do Vélez Sarsfiled e em 2013, na pré-Libertadores, contra o Grêmio, na decisão por pênaltis.

Edgardo Bauza faz parte de um seleto grupo de treinadores bicampeões da Libertadores. Outros nove estão no rol: os brasileiros Telê Santana (São Paulo), Lula (Santos), Luiz Felipe Scolari (Grêmio/Palmeiras) e Paulo Autuori (Cruzeiro/São Paulo), além de Roberto Scarone (Peñarol), Juan Carlos Lorenzo (Boca Juniors), Manuel Giudice (Independiente), Pedro Dellacha (Independiente) e Luis Cubilla (Olimpia).