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Novo presidente da CBF fala em diálogo e renovação do futebol brasileiro

YASUYOSHI CHIBA/AFP
Imagem: YASUYOSHI CHIBA/AFP

Do UOL, em São Paulo

07/01/2016 18h14

Novo presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, falou pela primeira vez como líder da entidade máxima do futebol. Em nota publicada no site oficial, o dirigente falou em “diálogo aberto” e “renovação das práticas do futebol brasileiro”.

Coronel Nunes assumiu a presidência da CBF nesta quinta-feira, depois que Marco Polo Del Nero pediu uma nova licença do cargo.

A alternância no cargo de presidente da confederação começou no início de dezembro de 2015. O Departamento de Justiça dos EUA incluiu Del Nero entre os indiciados por crimes de corrupção no processo relacionado à Fifa. Ele foi acusado de levar dinheiro por contratos da CBF. Com isso, pediu licença do cargo e nomeou Vicente, um dos vices da CBF.

Ao mesmo tempo, Del Nero articulou a eleição do coronel Antônio Carlos Nunes para vice-presidente da CBF, após obter uma carta de renúncia de José Maria Marin, preso nos EUA também acusado de corrupção. Assim, garantia que, caso fosse suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa, teria um aliado como sucessor já que Nunes seria o vice mais velho.

Confira a nota completa:

O ano de 2016 nos reserva grandes desafios no âmbito desportivo e na área da gestão, o que motiva a mim e a toda equipe de colaboradores e parceiros da CBF.

Continuaremos nossa caminhada nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia 2018, com um trabalho minucioso e atento a cada detalhe que nos mantenha como único país do mundo presente em todas as copas. Além disso, com a singularidade dos Jogos Olímpicos serem realizados pela primeira vez no Brasil, teremos uma especial dedicação às Seleções Olímpica e Feminina, na busca das tão sonhadas medalhas de ouro das Olimpíadas Rio 2016.

Com diálogo aberto e permanente com federações, clubes, treinadores, atletas, árbitros e demais agentes que compõem a estrutura do futebol, esperamos dar sequência acelerada à renovação das práticas do futebol brasileiro no caminho da modernização, transparência e ética corporativa.

Independentemente de nomes, reafirmamos a história, a força e a condição da CBF como condutora deste processo.

É o compromisso que eu assumo com o mundo do futebol.