Grêmio vê mercado inflacionado, mas não descarta contratação mais cara

O 'tiro certo' deve ser dado para fechar com um finalizador. Seria Luís Fabiano, que acabou acertando com o futebol chinês. E desde então uma série de nomes estiveram em pauta. Nenhum descartado. Mas os valores geraram recuo em negociações, como com o atacante Rafael Marques, que ainda é alvo do Palmeiras. 

 

"Nos valores que se apresentam, o modelo que se faz para as negociações menores é um tipo de empréstimo com investidor. Outros clubes recorrem a fundos ou pessoas com capacidade de investimento. Mas não são negócios no montante que se apresenta agora", disse o diretor executivo de futebol gremista, Rui Costa. 

 

Neste molde, o atacante Gustavo Bou, que deixará o Racing, é elogiado, mas considerado caro. O clube quer ao menos 8 milhões de dólares (R$ 32,4 milhões) para sua liberação. A torcida, por outro lado, pede a volta de Hernán Barcos, outro jogador considerado caro. E o irmão do jogador, enigmático nas redes sociais, postou a seguinte frase: "Copa Libertadores !!! #PirataCopero". 

 

Mas isso não significa que o Tricolor não tenha poder de investimento. Uma contratação 'de peso' pode ser feita desde que o alvo seja um nome que praticamente garanta sucesso. 

 

"Nem sempre contratações caras são garantia de sucesso. Já acertamos contratando jogadores menos caros, já erramos com jogadores que custaram mais. Mas as manifestações do presidente Romildo (Bolzan Júnior) sempre foram no sentido de que se for para trazer um jogador que nos dê a certeza de resultado, o Grêmio pode fazer um esforço", completou. 

 

A chegada de jogadores para o setor ofensivo são prioridade para o Grêmio. Um meia e um atacante são as prioridades.