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Falta de controle da bola complica defesa do Palmeiras

André Rocha

Do UOL, em São Paulo

07/02/2016 06h00

O Palmeiras sofre na defesa fundamentalmente porque é o time do "bate-volta": permite que o adversário, de qualquer poder de investimento, fique mais com a bola do que deveria. A equipe de Marcelo Oliveira define muito rapidamente a jogada, não gira a bola. Não controla.

Em alguns momentos, a cadência e uma sequência de passes horizontais, curtos, sem o objetivo imediato de chegar à meta do oponente dão uma pausa. Necessária para recuperar fôlego e manter os jogadores em seu posicionamento habitual. Um respiro. Não é possível acelerar o tempo todo.

Uma outra solução seria estreitar mais a última linha defensiva. Laterais e zagueiros próximos, sem deixar brechas para as infiltrações. Um dos pilares da solidez defensiva do Corinthians de Tite.

Campinho  - Arte  - Arte
Imagem: Arte

Lucas e Zé Roberto ou Egídio ficam muito abertos, prontos para o apoio. À moda antiga. Sò que a primeira função é de defensor. No confronto com os ponteiros ou fazendo a cobertura da zaga quando a jogada é criada do lado oposto.

Também jogar simples, especialmente os zagueiros. Sair com bola no chão é importante para não entregar a bola ao adversário. Na dificuldade, porém, é melhor tentar o passe mais curto, fácil. Em último caso, a ligação direta. Ou chutão. Tudo, menos o que Leandro Almeida fez diante de Morais no segundo gol do São Bento.