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Legião de estrangeiros muda rotina do Cruzeiro e volante se torna tradutor

Ariel Cabral, meio-campista do Cruzeiro - Fred Magno/Light Press/Cruzeiro
Ariel Cabral, meio-campista do Cruzeiro Imagem: Fred Magno/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

12/02/2016 06h00

A língua oficial da Toca da Raposa II não é mais o português. Com a presença de tantos gringos no Cruzeiro, o espanhol predomina em algumas situações. O clube conta com seis estrangeiros em seu elenco atual – quatro argentinos e dois uruguaios (mesmo que Federico Gino tenha nacionalidade brasileira também). E a presença do sexteto faz com que os costumes típicos do país fiquem de lado em prol de uma cultura um pouco distinta.

A atividade predileta do grupo não poderia ser outra. Beber um mate – ou o famoso chimarrão, como os sulistas conhecem – se tornou tradição após os treinamentos comandados por Deivid. Os restaurantes temáticos da capital mineira poderiam ser um bom ponto de encontro para a turma, mas a rotina de trabalhos impede a possibilidade.

“Fora de campo, nós conversamos muito, mas estamos focados em treinar e descansar. Não temos muito tempo para ir a restaurantes. Depois do treino, prefiro tomar um mate com eles. Infelizmente, não temos tempo para sair. Mas isso é normal”, conta Ariel Cabral.

Além do volante, dono da camisa 5, a legião de estrangeiros do Cruzeiro é formada por Sánchez Miño, Matías Pisano, Lucas Romero, Federico Gino e Giorgian De Arrascaeta. Como a turma é grande, às vezes, a comissão técnica encontra dificuldades para passar as informações. Mas este não é um grande empecilho, já que um dos veteranos serve como tradutor de Deivid nas conversas com os novatos.

“É mais difícil eles entenderem tudo que a comissão técnica quer nos passar neste princípio de trabalho ou o que fala o companheiro. Eu procuro passar para eles o que os companheiros falam. Mas com o tempo eles vão me entender melhor”, afirmou.