Inter procura um novo executivo de futebol. Veja os candidatos

O Internacional avalia o mercado para repor a saída de Jorge Macedo, que deixou o clube na última quinta-feira e se tornou diretor executivo de futebol do Fluminense. As opções limitadas, o cenário político do Colorado e o atual organograma do departamento deixam a busca ainda mais difícil. Três foram os nomes analisados até agora.

Paulo César Tinga foi procurado antes da disputa da Florida Cup, para ser coordenador técnico (cargo que seria criado), e disse não. Agora, com vaga em um cargo ainda mais burocrático, o nome dele perde força.

“Entendo que agora não é meu tempo. E essa função do Jorge Macedo não é bem a que eu quero”, disse Tinga à Rádio Guaíba. “Meu sonho é ser presidente do Inter, daqui uns 10 anos”, completou.

Além de Tinga, outro velho conhecido no Beira-Rio surge como opção. Newton Drummond, que foi supervisor de futebol entre 2002 e 2011 e depois voltou como diretor executivo. Mas nenhum contato com ele foi feito, até agora.

O terceiro nome é Jorge Andrade, atual diretor das categorias de base. O conhecimento dos times inferiores e a boa relação com a atual diretoria jogam a favor dele. A política de aproveitamento das categorias de base também.

Um aspecto a ser considerado pelos dirigentes, contudo, é o cenário político. Em dezembro, o Inter terá eleição presidencial e poderá ter mudança de diretoria. Mesmo que não exista proibição estatutária, é difícil para o clube conseguir contratar um profissional empregado atualmente com vínculo inferior a um ano.

O departamento de futebol, hoje, não descarta seguir sem dirigente remunerado até dezembro. Atualmente, a pasta é comandada por Carlos Pellegrini, vice-presidente nomeado por Vitorio Piffero, e tem dois diretores: Celso Chamun e Marcos Marino.