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Acordo entre Cruzeiro e Umbro foi motivado por atrasos da Penalty

Camisa do Cruzeiro - Divulgação/Cruzeiro
Camisa do Cruzeiro Imagem: Divulgação/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

07/03/2016 16h35

O Cruzeiro já tem tudo acertado e deve confirmar, em breve, o acordo de três temporadas com a Umbro. O único empecilho é a rescisão com a Penalty. O clube, no entanto, se respalda no contrato assinado com a empresa que atrasou repasses financeiros recentemente. Conforme as cláusulas, a agremiação precisa notificar judicialmente a atual fornecedora de materiais esportivos para quebrar o vínculo.

O motivo da insatisfação com a companhia brasileira é justamente a demora nos pagamentos. O acordo anual com a Penalty é de aproximadamente R$ 6 milhões líquidos – valor que se refere somente à parte recebida pela diretoria em dinheiro. O número é ligeiramente inferior ao acertado com a Umbro. Em ambos os casos, não está incluído o fornecimento de materiais, o qual é feito regularmente e não sofreu atrasos. Caso todo o pacote seja contabilizado, o montante pode ser triplicado.

As principais razões para o Cruzeiro aceitar a proposta da Umbro, que tinha a Topper como sua principal concorrente nesta disputa, são a possibilidade de auxílio na contratação de jogadores e a promessa de internacionalização da marca, disponibilizando a venda de uniformes do clube em outros países.

Nesta segunda-feira (7), o presidente Gilvan de Pinho Tavares confirmou, pela primeira vez, as conversas com a empresa e revelou a existência de problemas com a Penalty:

“Estamos fechando um contrato (com a Umbro). Temos um problema com a Penalty, que não está podendo cumprir todas as condições contratuais e, em razão disso, estamos partindo para o acordo com a Umbro, mas ainda está sendo conduzido. Não está tudo definido. Temos primeiro que conseguir o distrato com a Penalty para assinar o contrato com a Umbro e anunciar”, disse ao Superesportes.