Entenda por que R. Oliveira continua motivado em campo mesmo na bronca
Os dois gols marcados no clássico contra o Corinthians no último domingo, na Vila Belmiro, serviram para o atacante Ricardo Oliveira acabar com qualquer especulação de que ele faria “corpo mole” após o Santos vetar a sua saída para o futebol chinês.
O atleta está na bronca com o presidente Modesto Roma e companhia e, inclusive, evita se relacionar com os dirigentes do clube. No entanto, o artilheiro santista tem muitos motivos para manter em campo o desempenho que o levou a seleção brasileira novamente.
Segundo pessoas próximas ao atacante, a liderança que Ricardo Oliveira possui perante o elenco é o principal motivo para ele manter o mesmo ritmo de sua carreira.
Além de capitão do time, o camisa 9 é o pastor evangélico da maioria dos atletas do elenco. Os jogadores, inclusive, sobem a Serra do Mar semanalmente para acompanhar os cultos com o atacante em Alphaville, em São Paulo, onde reside o artilheiro.
Outro motivo que o mantém motivado é a chance de aparecer outra proposta do futebol chinês a partir de junho deste ano, quando reabre a janela de transferências.
A janela do meio do ano na China é considerada para os investidores como a “janela fraca” do mercado chinês, mas existe uma esperança de que o mesmo clube, o Beijing Guoan, que ofereceu R$ 2 milhões mensais de salário ao atleta há duas semanas, faça uma nova oferta pelo santista.
“Estamos falando de possibilidades, então não vou bater nisso: ‘se, pode, talvez’. Já passou, vamos viver hoje. Vamos deixar as coisas acontecerem da maneira que acontecerem. Hoje é jogar pelo Santos e buscar os objetivos que foram traçados. O meu estafe pode pensar nisso (transferência para a China em junho). O trabalho dos agentes é assim, vão pensar em trazer algo para o atleta e para o clube, eu não. Se eu fizer isso perco me foco aqui”, afirmou Ricardo Oliveira.
Para isso, Ricardo Oliveira quer manter seu rendimento no Santos e também se destacar com a camisa da seleção brasileira. Ele foi convocado por Dunga para enfrentar o Uruguai no dia 25 de março, na Arena Pernambuco, e o Paraguai quatro dias depois, em Assunção.
“Veio o ano fenomenal (2015), Eu também não esperava. Se não me engano sou o jogador mais veterano a vestir a camisa da seleção brasileira. Eu creio que a gente é criado para produzir, enquanto meu corpo obedecer ao que minha cabeça acredita eu vou produzir. O trabalho sempre é recompensado e eu sou um cara de trabalho”, concluiu.
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