Topo

Liberação de Neymar para viajar não passou por elenco, afirma Mascherano

Atacante aproveitou suspensão para viajar e comparecer ao aniversário da irmã - @neymarjr_rafaella.fc/Instagram
Atacante aproveitou suspensão para viajar e comparecer ao aniversário da irmã Imagem: @neymarjr_rafaella.fc/Instagram

Do UOL, em São Paulo

11/03/2016 11h20

A permissão para que Neymar viajasse ao Brasil em sua folga não passou pelos jogadores do Barcelona. A informação foi dada por Javier Mascherano, zagueiro da equipe, em entrevista nesta quinta-feira à rede de TV espanhola TV3.

“A permissão para Neymar viajar? Os capitães não entram nisso”, disse Mascherano, o quarto capitão da equipe – antes, a preferência é de Andrés Iniesta, Lionel Messi e Sergio Busquets. “Isso quem decide é o treinador”, completou.

Apesar da postura defensiva, Mascherano deixou claro que não viu problemas no descanso do camisa 11 no Brasil. “Eu daria a permissão para ele ter um dia a mais”, completou.

A informação, entretanto, conflita com a versão estampada na capa do jornal Sport nesta sexta-feira. Segundo a publicação, o time quer "a melhor versão" do brasileiro, deixando de lado as festa. "As hierarquias deverão ser respeitadas", estampa a primeira página do diário.

Mais tarde, o argentino adotou um discurso elogioso para falar dos companheiros. Segundo ele, “não é segredo” que a equipe do Barcelona joga bem porque atua de maneira coletiva.

“É a realidade: a equipe é como um bloco. Logo, há jogadores que desequilibram mais, com mais importância e outros com menos. Para Messi, Suárez e Neymar, é preciso levar a eles a bola e fazer com que recebam em boas condições. (Mas) o futebol não é só atacar. Tem várias caras, várias facetas. E é aí onde se vê a equipe atuando em bloco”, avaliou.

Mascherano bate pênalti?

A torcida do Barcelona cogitou a possibilidade de pedir para que Mascherano cobre os pênaltis da equipe. A novidade seria motivada pelos pênaltis perdidos recentemente pelo trio de ataque da equipe.

Mais do que isso, porém, ajudaria a encerrar um tabu no Barcelona: em 162 jogos pela equipe, o argentino jamais marcou um gol. Mas o defensor não se abala.

“Não tenho obsessão. Um gol não muda a minha vida. Bater um pênalti? De jeito nenhum”, disse.