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Fora do Paulista, São Paulo tem quatro dias para salvar semestre

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em São Paulo

18/04/2016 06h00

A campanha ruim do São Paulo na primeira fase do Paulistão, com quatro empates e cinco derrotas em 15 jogos, sem vencer nenhum dos sete adversários classificados às quartas de final, se comprovou no domingo: derrota por 4 a 1 para o Osasco Audax e eliminação antes dos principais rivais. Daqui a quatro dias, o São Paulo vai a La Paz, na Bolívia, e precisa empatar para que não transforme o primeiro semestre de 2016 num pesadelo.

O São Paulo é segundo colocado no Grupo 1 da Copa Libertadores, com os mesmos oito pontos do líder River Plate e com um a mais do que o The Strongest, adversário da próxima quinta-feira. Basta um empate na altitude de La Paz para superar os bolivianos no quadro geral. Uma derrota, porém, faria com que o São Paulo caísse para terceiro e fosse eliminado na fase de grupos do torneio pela primeira vez desde 1987 (ouça também a análise de PVC e Carsughi sobre o São Paulo no Tabelinha. Clique aqui).

Desde que Edgardo Bauza iniciou o trabalho no São Paulo, no início deste ano de 2016, o time não conseguiu vencer fora de casa. Foram sete empates e quatro derrotas nas 11 oportunidades em que a equipe jogou como visitante.

Na manhã desta segunda-feira, o São Paulo começará a preparação para o jogo contra o The Strongest. Mesmo tendo perdido para o Audax em Osasco na noite de domingo, o treino nesta segunda-feira acontece às 9h.

“Agora já foi, temos que pensar no partido de La Paz. Temos quatro dias para nos recuperarmos, amanhã já começaremos a preparar a partida e vamos todos tentar conseguir um bom resultado”, falou Bauza, após a derrota em Osasco, ainda no estádio.

Como definiu a logística da viagem a La Paz para ficar o mínimo possível na Bolívia, o São Paulo irá treinar até quarta-feira no CT da Barra Funda. Só na tarde de quarta, véspera do jogo, a delegação são-paulina irá para Santa Cruz de La Sierra e, horas antes do jogo na quinta-feira, viajará para La Paz.

O objetivo do departamento de fisiologia do São Paulo ao programar a viagem na véspera é minimizar os efeitos da altitude nos atletas. O clube entende que os atletas não teriam qualquer benefício em treinar por três dias na Bolívia e preferiu ficar com o elenco na capital paulista.