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Sucesso em campo, time de Felipão dá prejuízo milionário na China

Time chinês representou a Ásia no último Mundial de Clubes da Fifa - Toru Yamanaka/AFP Photo
Time chinês representou a Ásia no último Mundial de Clubes da Fifa Imagem: Toru Yamanaka/AFP Photo

Do UOL, em São Paulo

28/04/2016 12h50

O rico Guangzhou Evergrande teve um déficit enorme na vitoriosa temporada de 2015, de acordo com o site Inside World Football, especializado em negócios do futebol. O clube chinês, treinado por Luiz Felipe Scolari, perdeu US$ 147 milhões (R$ 516 milhões) no término do ano fiscal, mesmo tendo vencido a Super Liga Chinesa, a Champions League da Ásia e representando o continente no Mundial.

As perdas equivalem a 2,5 vezes a arrecadação do clube, que não foi pequena: US$ 59 milhões (R$ 207 milhões). O argumento para o prejuízo foi o aumento de gastos com atletas, comissão técnica e preparação para jogos, que totalizou US$ 200 milhões (R$ 702 milhões).

Os brasileiros Paulinho, Ricardo Goulart, Alan e Robinho foram para o clube chinês na última temporada, assim como Felipão. Além de transferências milionárias, o clube banca salários elevados para os jogadores, que nem sempre correspondem. Robinho, como exemplo, teve problemas de motivação na China e retornou ao Brasil após um semestre.

A gastança não parece ter terminado em 2015, todavia. O artilheiro colombiano Jackson Martinez, ex-Atlético de Madri, foi contratado em 2016 para reforçar o ataque.

No entanto, houve mudanças na administração do Guangzhou a pedido da mesa de diretores do clube. Liu Youngzhuo foi substituído por Li Yimeng na presidência para tentar melhorar o desempenho financeiro da marca, cujos proprietários são o Evergrande Group, da área imobiliária, e o gigante do e-commerce Alibaba.

Se em 2015 o Guangzou teve ótimo desempenho, nesta temporada a situação está mais complicada. Atual campeão, o time caiu na fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia, porém segue firme em busca do hexa consecutivo da Super Liga Chinesa.