Flu esperava ter problemas com fornecedora. Só não sabia que seriam tantos

Após 20 anos, o Fluminense decidiu romper com a Adidas para assinar com a Dryworld. A nova parceria foi anunciada com pompa nas Laranjeiras e muitas promessas. Depois de dois meses, o Tricolor não está nada satisfeito com o desempenho da nova fornecedora. O clube até já esperava contar com alguns percalços neste início de transição, o problema é que eles têm ocorrido em uma quantidade acima do desejado.

O principal problema é na distribuição. Frequentemente torcedores do Fluminense reclamam da saga que é comprar a nova camisa. Outra questão é a falta de variedade. A loja oficial do clube, por exemplo, não contava com camisas femininas, o que foi um problema no último fim de semana, quando foi comemorado o dia das mães.

Por conta disso, o diretor de marketing do Fluminense, Marcone Barbosa, visitou a fábrica da Dryworld no Brasil, em Santa Catarina. Tempo para conhecer a forma como a empesa produz os uniformes, mas também para fazer algumas cobranças.

"A visita foi para acompanhar e conhecer o processo, a logística de entrega. Esse início é mais turbulento mesmo. Exige mais atenção. Além de um início da operação de um novo fornecedor do clube é também o da entrada dele [Dryworld] no Brasil. Então, nesse primeiro momento, têm ocorrido esses problemas. Já esperávamos que pudessem ocorrer esses problemas do cotidiano, mas estão acima do esperado", disse Marcone Barbosa ao UOL Esporte.

"O material esportivo é uma operação industrial e que por si só tem problemas que ocorre. Atuamos no mercado há bastante tempo e sabemos disso. Tem um nível de tolerância. No nosso caso era esperado. Com a Adidas tínhamos problemas pontuais. Isso é normal. Nesse momento, esses problemas que são do cotidiano estão acima do esperado. A expectativa é que tudo seja solucionado até começo de junho", finalizou o dirigente do Fluminense.