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Torcida do Cruzeiro pede renúncia de presidente na porta de CT

Torcedores do Cruzeiro protestam em frente à Toca da Raposa - Thiago Fernandes/UOL Esporte
Torcedores do Cruzeiro protestam em frente à Toca da Raposa Imagem: Thiago Fernandes/UOL Esporte

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

16/05/2016 17h30

No dia em que o Cruzeiro marcou a apresentação do português Paulo Bento e reuniu os seus principais dirigentes na Toca da Raposa II, cerca de 50 torcedores, conforme a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), compareceram à porta do centro de treinamentos para protestar contra a diretoria.

O principal alvo das manifestações foi o presidente Gilvan de Pinho Tavares. As faixas pediam a renúncia do dirigente e questionavam a falta de dinheiro para contratações, sobretudo devido ao balanço patrimonial divulgado em abril passado. O documento aponta que o clube teve uma receita de R$ 363 milhões.

Faixa de protesto dos torcedores do Cruzeiro em frente à Toca da Raposa - Thiago Fernandes/UOL Esporte - Thiago Fernandes/UOL Esporte
Imagem: Thiago Fernandes/UOL Esporte

Antes mesmo de saber do protesto, o dirigente já se pronunciou sobre a pressão da torcida em relação ao seu trabalho.

“Torcida de time grande como o Cruzeiro não aceita a derrota. É torcida de time grande. Então a gente entende esse sentimento da torcida. Até em casa ou com os amigos, todo mundo cobra, acha ruim. Quando o time ganha, aí tudo muda”, afirmou.

"Só vi protesto em relação ao presidente do Cruzeiro e a alguns atletas que injustamente sofreram protesto da torcida. Caso do Allano, que vinha bem, fez gol e sofreu injustiça de alguns torcedores. Eu vi de forma geral a torcida vaiando o presidente. Isso é normal. Eu já fui recebido com aplausos da torcida e quando adversário fez um gol passaram a me xingar. Quando o Cruzeiro virou, me elogiaram novamente e eu saí ovacionado. Torcida de time grande como o Cruzeiro não aceita perder", acrescentou.