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Na mira de empresários, Vasco adota cautela para trazer atacante

Leandro Damião interessa ao Vasco, mas realidade financeira dificulta o acerto - Divulgação / Betis
Leandro Damião interessa ao Vasco, mas realidade financeira dificulta o acerto Imagem: Divulgação / Betis

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

23/06/2016 06h00

A declarada necessidade do Vasco por um camisa 9 fez despertar a atenção dos empresários no aquecido mercado da bola. Com procuras diárias de agentes e dezenas de ofertas, a diretoria cruzmaltina tem adotado a cautela para dar o tiro certo e suprir a lacuna deixada pelo colombiano Riascos, que deixou o clube como artilheiro após fim de empréstimo e retornou ao Cruzeiro.

O desejo maior é ter Leandro Damião, que saiu do Betis (ESP) e que tem ligação com o Santos. Porém, seus altos vencimentos em comparação à política financeira adotada pelos vascaínos tornam o sonho ainda distante. Outros nomes como o de Luís Fabiano, por exemplo, que atualmente está no futebol chinês, encontraram o mesmo empecilho e não foram para frente.

Muitos dos atacantes oferecidos vieram do mercado sul-americano. Nenhum, no entanto, agradou à comissão técnica.

Técnico da equipe, Jorginho tem cobrado a diretoria sobre a necessidade de reforço para o setor, mas o próprio demonstra cautela com a situação.

“Conto com o Leandrão e o Thalles, são os jogadores que temos. São jogadores que já deram respostas, continuamos acreditando nesses jogadores, mas pensando em termos mais amplos, até o final do campeonato, imagine se algum dos dois tem uma lesão? Temos que ser criteriosos, a nossa situação não é como a de clubes da Primeira Divisão financeiramente”, disse o treinador após a derrota para o Paysandu na semana passada.

Atualmente, Leandrão e Thalles têm se revezado. Com a última atuação diante do Londrina, onde foi titular, o experiente jogador já foi confirmado entre os 11 para a partida deste sábado, contra o CRB, em Alagoas.

Além da dupla, o comandante conta com Jorge Henrique, Eder Luis e Caio Monteiro, todos que atuam mais pelas pontas e não são, necessariamente, centroavantes.

A ideia de Jorginho é ter ao menos três com esta função, sendo que dois deles, teoricamente, como opções no banco de reservas.