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Presidente da Fifa pode ser investigado por Comitê de Ética e suspenso

Gianni Infantino sucedeu Joseph Blatter na presidência da Fifa em fevereiro - REUTERS
Gianni Infantino sucedeu Joseph Blatter na presidência da Fifa em fevereiro Imagem: REUTERS

Do UOL, em São Paulo

14/07/2016 13h30

De acordo com a emissora inglesa BBC, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, será entrevistado por membros do Comitê de Ética da federação internacional e pode ter uma investigação aberta contra si, o que pode resultar em uma punição de até 90 dias.

Eleito para o cargo máximo do futebol em 26 de fevereiro, o dirigente suíço é acusado de quebrar o código de ética da Fifa ao usar jatinhos privados bancados pelos governos de Rússia e Qatar em viagens para visitar os  países, que são as sedes das próximas Copas do Mundo (2018 e 2022).

Segundo a BBC, o encontro entre Infantino e os investigadores pode acontecer ainda nesta semana e será parte de uma sondagem preliminar. Se for considerado que há evidências suficientes, uma investigação completa será aberta contra o presidente.

Segundo um porta-voz da Fifa, Infantino se colocou à disposição dos investigadores e assegurou que não desrespeitou o código de ética da entidade. O mandatário estaria "confiante" de que o caso não vai progredir porque as acusações são "absurdas" e "sem base".