Grêmio deixa de gastar R$ 16,8 mi com Giuliano e tem força para manter Luan
Se a saída de Giuliano rendeu pouco imediatamente ao Grêmio, o clube deixará de gastar R$ 16,8 milhões sem o contrato do jogador em sua folha de pagamentos. Vendido ao Zenit, da Rússia, o armador tinha um dos mais altos salários do elenco. Sem este gasto previsto, o Tricolor ganha força para manter sua principal aposta: Luan.
O presidente Romildo Bolzan Júnior já definiu que não aceitará nem discutir propostas abaixo de 30 milhões de euros (R$ 107,2 milhões pela cotação atual) pelo atacante que está com a seleção olímpica do Brasil. E poderá resistir graças ao alívio nas contas.
Giuliano rendeu pouco imediatamente. Foi contratado por 5 milhões de euros, vendido por 6,3 milhões, mas do valor, o Tricolor precisou pagar o investidor que arcou com o custo da negociação inicial. Ou seja, recebeu uma quantia bem menor do que o total do negócio.
Mesmo assim, a saída dos R$ 700 mil por mês em mais 24 meses de contrato que restavam a cumprir gera a soma de R$ 16,8 milhões a menos na previsão de débitos. E por isso, o clube acredita que lucrou.
Tecnicamente, Giuliano terá ausência sentida. Era titular do time comandado por Roger Machado, que precisará buscar no elenco um substituto à altura. No jogo deste domingo, diante do São Paulo, será Negueba que ocupará tal vaga. Mas internamente, o Tricolor acredita que fez o melhor negócio ao vendê-lo.
Além de Luan, o Grêmio ainda teme propostas pelo volante Walace, por Miller Bolaños ou até mesmo pelo goleiro Marcelo Grohe. Mas com a primeira venda acredita que possa resistir a qualquer oferta que não atinja o valor esperado.
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