Milan é vendido para investidores chineses por R$ 2,6 bilhões
O Milan foi vendido para investidores chineses. A transação representou a quantia de 740 milhões de euros (R$ 2,6 bilhões). O consórcio asiático agora tem em mãos 99,9% das ações do clube italiano. A negociação foi conduzida por Silvio Berlusconi como tentativa de salvar o time de dívidas milionárias. O acordo ainda não foi assinado.
Um comunicado apresentado nesta sexta-feira informa que Berlusconi aprovou a venda do clube italiano, firmando um acordo preliminar. A oficialização do contrato deverá ser feita até o fim do ano.
Após mais um ano de negociações, o grupo Mas-Europe Investiment Management Changxing aceitou os pedidos do presidente 'rossonero'.
O grupo chinês é formado pelo Haixia Capital, fundo estatal da China para o desenvolvimento e investimentos, pelo empresário Yonghong Li e outros investidores, alguns deles também ligados ao governo do país, destacou a imprensa italiana.
Berlusconi, que admitiu em junho a necessidade de vender o Milan para que o clube possa voltar a conquistar campeonatos, exigiu, além disso, que os novos donos do clube aceitem investir no mínimo 350 milhões de euros nos próximos três anos em contratações.
O dirigente, ex-primeiro-ministro da Itália, deixará o Milan após 30 anos de presidência nos quais marcou época, ao conquistar 28 títulos e contratar grandes nomes do futebol mundial.
A mudança permitirá o Milan a entrar no mercado de contratações ainda nesta temporada. Até então, os contatos com outros jogadores tinham ficado parada por causa das negociações de venda do clube.
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