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'Corinthians pode ser considerado bicampeão do mundo', diz Paulo Nobre

Paulo Nobre defendeu a Copa Rio de 1951 e o Mundial do Corinthians em 2000 - Fabio Menotti/Agência Palmeiras
Paulo Nobre defendeu a Copa Rio de 1951 e o Mundial do Corinthians em 2000 Imagem: Fabio Menotti/Agência Palmeiras

Do UOL, em São Paulo

09/08/2016 20h26

A velha discussão de bar sobre quem é campeão do mundo de clubes ganhou uma nova dimensão na noite desta terça-feira. Em entrevista concedida à Rádio Rock, Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, usou o Mundial de 2000 do arquirrival Corinthians para defender a conquista de 1951 do clube de Palestra Itália.

Perguntado se 'o Corinthians é bicampeão mundial', o dirigente máximo do Palmeiras não pestanejou ao responder.

"Na minha opinião, sem dúvida nenhuma. Podem falar que o Corinthians não tinha ganhado a Libertadores, paciência. Foi como convidado do país-sede. O Mundial foi no Brasil. Em Copas do Mundo, o país-sede também é convidado. Sei que existe rivalidade, mas o que é certo é certo", declarou o presidente palmeirense.

Paulo Nobre saiu em defesa de todas as conquistas mundiais dos clubes - desde os torneios organizados no Japão antes de a Fifa adquirir para si o Mundial de Clubes. Tudo para defender a Copa Rio de 1951, considerada um torneio de caráter global.

"Se você considerar que o São Paulo foi campeão do intercontinental como Mundial, se considerar o título de 2000 do Corinthians, porque eu considero, qual a diferença do Mundial do Palmeiras? Foi o primeiro a existir no mundo. Não foi só o primeiro mundial do Palmeiras, a primeira conquista internacional do futebol brasileiro, a Copa Rio de 51", opinou Paulo Nobre.

"O Brasil organiza uma Copa do Mundo em 50 e no ano seguinte a Fifa organiza o primeiro mundial de Clubes, com oito clubes, no mesmo molde da Champions League. Tem os melhores times da Europa e da América do Sul da época. Foi o embrião do primeiro mundial. O palmeirense não tem nenhuma dúvida de que o Palmeiras foi campeão mundial. Era importante a chancela do órgão máximo do futebol mundial. Hoje não só o palmeirense continua se sentindo campeão, como o resto da opinião pública sabe. Pode ter gente que goste ou não, é problema de cada um", finalizou.