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Maicon nega problemas extracampo, vê elenco forte e pede mais vontade no SP

Michel Bastos e Maicon comemoram o gol do zagueiro pelo São Paulo contra o Atlético-MG, na Libertadores - REUTERS/Washington Alves
Michel Bastos e Maicon comemoram o gol do zagueiro pelo São Paulo contra o Atlético-MG, na Libertadores Imagem: REUTERS/Washington Alves

Do UOL, em São Paulo

26/08/2016 12h30

A derrota para o Juventude na quarta-feira, pela Copa do Braisl, aumentou muito a pressão no São Paulo, que também não vai bem no Brasileiro (11º colocado). Nesta sexta, Maicon, um dos líderes do elenco, mostrou confiança na capacidade técnica do elenco, e negou que falte qualidade. O zagueiro também deixou claro que não existe nenhum problema externo ou de relacionamento no grupo, e pregou mais vontade e “caráter” dos jogadores.

“Quando não tem bons resultados em equipe como o São Paulo, a cobrança é maior. Temos jogadores de altissimo nível, tem botar a cara para bater, demonstrar ainda mais caráter. Temos um plantel muito forte, pode não ser nesse momento para ser campeão, mas não é para estar na situação que está”, afirmou. “Se fosse fraco não teria chegado na semifinal da Libertadores, huve equipes que não passaram da primeira fase. O elenco tem qualidade, quando não tem a resposta adequada dentro de campo a cobrança é maior. O espiríto não é o mesmo da Libertadores, tem que focar mais”.

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Ao negar qualquer tipo de problema extracampo, Maicon citou os jogadores mais experientes do grupo. Para o defensor, está faltando um pouco de entrega para que o time saia da incômoda situação de pressão.

“O meu salário está em dia, todo mês na conta certinho, sem atraso nenhum com imagem, nem com salário. Isso não é a questão, tem que se doar dentro de campo. Se não der resposta positiva domingo, segunda haverá outro problema. O que está faltando é um pouquinho de vontade, colocar a cabeça no lugar. Quando não obtém o resultado que espera, o jogador mais experiente precisa botar a cara para bater, correr mais”.

Maicon também ressaltou o apoio da diretoria do São Paulo, e esclareceu que a conversa de mais de uma hora realizada nesta quinta não teve tom de críticas, mas sim de união. Para o zagueiro, a solução é formar uma "verdadeira família".

"Diretoria nunca esteve afastada dos jogadores. É claro que quando os resultados não vem, começa a pressão, precisa intervir. Diretoria sempre apoiou, colocou a cara para bater, chega um momento que todo mundo tem que se unir para encontrar solução. Reuniu não para criticar, mas para resolver o problema", disse. "Claro que quando não atinge os objetivos, tem que construir aquela verdadeira família. Quis dizer para se unir, ver onde está a ferida e tentar curar".

O São Paulo tem a primeira oportunidade de começar uma reação neste domingo, quando enfrenta o Coritiba, no Morumbi.