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Com chance na seleção, Taison avalia que sua convocação "demorou um pouco"

Pedro Martins/MoWA Press
Imagem: Pedro Martins/MoWA Press

Do UOL, em São Paulo

29/08/2016 21h56

Chamado pela primeira vez para defender a seleção brasileira, o atacante Taison avaliou, em entrevista nesta segunda-feira (29), que sua convocação demorou para acontecer. Na lista de Tite, seu nome foi um dos mais contestados por torcida e imprensa.

“Vejo-me pronto para jogar na seleção. Esperei muito por essa oportunidade. Até acho que demorou um pouco, mas sempre respeitei todos que aqui estiveram. Estou muito feliz e espero poder ajudar”, disse o jogador do Shakhtar Donetsk.

Taison, em 2009, jogou com Tite no Internacional e teve um dos melhores momentos de sua carreira. Agora, com o treinador no comando da equipe nacional, recebeu oportunidade – o Brasil pegará o Equador em Quito, na quinta (1 de setembro), e a Colômbia em Manaus, na terça (6).

“Eu sempre trabalhei muito sério no Shakhtar. E agora estou tendo essa chance de jogar na Seleção. Sempre foi meu sonho. Agora muda muita coisa, temos que estar focados, muito cientes do que vamos fazer. Vai ser um jogo muito difícil com o Equador”.

O atacante ressaltou a dificuldade de atuar na altitude da capital do país sul-americano e os pontos fortes da seleção rival: “É uma equipe que sabe jogar em casa, tem um ataque muito rápido. Temos que jogar muito bem. A vitória é muito importante para a gente. Estamos cientes do que precisamos fazer. Queremos a vitória e um resultado positivo”.

Outro convocado contestado de Tite, o meia Giuliano também destacou as qualidades do adversário – uma delas é o ataque liderado por Miller Bolaños, que foi seu companheiro no Grêmio até a última semana, quando deixou o clube brasileiro rumo ao Zenit, da Rússia.

“Não conversei com o Miller Bolaños após a convocação, mas é tecnicamente muito importante. Busca os espaços vazios, faz as diagonais, temos que ter total cuidado com ele”.
 

Giuliano ainda minimizou os efeitos de jogar na altitude: “Já tive duas experiências diferentes aqui: chegando bem antes e bem próximo ao jogo. Nas duas tive êxito aqui. Isso me dá confiança. Estamos tentando assimilar a altitude. A velocidade da bola é maior. Em algumas acelerações durante o jogo, a recuperação demorar um pouco”.