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Com novo calendário, Conmebol estuda aumento de clubes; Brasil quer vaga

Xinhua/Luciana Granovsky/TELAM
Imagem: Xinhua/Luciana Granovsky/TELAM

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

27/09/2016 16h08

Já é certo que a Libertadores de 2017 será disputada entre fevereiro e novembro, como ficou definido na reunião desta terça-feira na sede da Conmebol, no Paraguai. O que ainda não está oficializado é como funcionará a adaptação deste calendário às agendas das ligas nacionais e se haverá o aumento do número de clubes. 

Embora há quem trate como tendência, essa decisão deve ser tomada até o próximo domingo, quando os dirigentes sul-americanos voltarão a se reunir. Em meio aos encontros, o Brasil se mobiliza para garantir uma vaga extra na competição caso o aumento de clubes se confirme.

Como mostrou o blog do PVC, o Brasil tem como representantes no encontro: o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno;  o presidente da Federação Mineira, Castellar Guimarães Neto; o diretor de competições da CBF, Manoel Flores; e Fernando Sarney, que é do Comitê Executivo da FIFA. Além deles, está também o presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Reinaldo Carneiro Bastos, que também tem cargo na entidade nacional e é membro do Comitê Executivo da Conmebol.

“É justo que os brasileiros tenham uma vaga extra para a próxima competição, mas isso não vai depender só da nossa vontade e será definido com os demais sul-americanos”, disse Reinaldo ao UOL Esporte.

Para evitar um novo problema de datas com a mudança, a Conmebol prometeu às federações nacionais que respeitará aqueles que já tiveram o seu calendário divulgado, como é o caso da CBF.

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, falou do objetivo das mudanças para ajudar a competição.

“Os clubes não precisam escolher se vão disputar o Nacional ou a Libertadores. Vamos harmonizar os calendários e fomentar qualidade para os dois”, afirmou no Twitter.

Em outra postagem, ele ainda deu a entender que a final poderá ser disputada em campo neutro, definido no início do ano independentemente dos clubes envolvidos, como acontece na Liga dos Campeões, por exemplo. Todas as mudanças propostas ainda precisarão ser ratificadas pelo Comitê Executivo antes de serem tomadas como oficiais.