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Novo chefe da arbitragem da CBF prevê uso de árbitro de vídeo em 2017

Marcos Marinho, novo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF - Reinaldo Canato
Marcos Marinho, novo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF Imagem: Reinaldo Canato

Do UOL, em São Paulo

04/10/2016 19h31

O coronel Marcos Marinhos, novo chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, afirmou em entrevista à Rádio Estadão que o uso de árbitro de vídeo em partidas oficiais já deve ser implantado no Brasil no ano que vem. O campeonato que receberá a novidade primeiro ainda não está definido.

"Esse projeto está sendo desenvolvido pelo Sérgio Correa [ex-chefe da Comissão de Arbitragem], existe um trabalho próximo com o pessoal da Fifa, que também trabalha em outros países. Vamos ver esse encaminhamento, é a intenção da CBF que esse projeto esteja em andamento nas competições já em 2017", disse Marinho.

"Tudo depende dos testes que serão realizados, com aprovação da Fifa, para que possamos implantar em 2017. Não sei em qual competição, pode ser que comecemos na Série B. É uma coisa que está sendo discutida, e logo devemos ter mais informações", declarou.

O árbitro de vídeo, segundo a proposta da CBF e de federações de outros países, ficará em uma cabine do estádio com acesso a replays de todas as jogadas da partida. Se achar que algum lance merece ter sua marcação revista, ele pode avisar o árbitro principal, que sempre tem a palavra final. O árbitro principal também pode pedir o auxílio do árbitro de vídeo a qualquer momento.

Preferência por Paulo César de Oliveira

Perguntado sobre qual comentarista de arbitragem é o seu favorito, Marinho, ex-presidente da Comissão de Arbitragem de São Paulo, escolheu um ex-árbitro paulista: Paulo César de Oliveira, que trabalha na TV Globo.

"Tenho um [preferido], que é o Paulo César de Oliveira. Gosto muito dos comentários dele, até porque trabalhou com a gente, tenho uma certa preferência por ele", disse Marinho, que reiterou que nem todos os comentários de ex-árbitros são levados em conta por ele.

"Existem críticas que são interessantes, construtivas, de árbitros muito experientes, e outras não acrescentam em nada. Tem que saber selecionar e separar. Existem pessoas coerentes, mas tem alguns comentários que a gente acaba não levando em consideração".