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Michel Bastos fora, saídas, reforços: o que esperar do São Paulo em 2017

O atacante Sassá, do Botafogo, interessa ao São Paulo para 2017 - Vitor Silva/SSPress/Botafogo
O atacante Sassá, do Botafogo, interessa ao São Paulo para 2017 Imagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

Eduardo Ohata, Luis Augusto Simon, Pedro Lopes e Ricardo Perrone

Do UOL, em São Paulo

21/10/2016 06h00

Ao mesmo tempo em que o time luta para permanecer fora da zona de rebaixamento do Brasileirão, a diretoria do São Paulo já planeja o próximo ano. Vários nomes devem deixar o clube, enquanto reforços chegarão. Abaixo, veja os principais planos do clube.

Michel Bastos

A saída do meia e lateral esquerdo já é dada como certa pelos dirigentes que entendem que ele não pode ser mais útil ao clube em campo. Fora dele, no entanto, Michel é uma peça fundamental para a estratégia tricolor dar certo em 2017. A ideia dos cartolas é de que ele seja usado como moeda de troca. Se possível, para levar ao Morumbi um reforço de peso.

É improvável que Michel volte a atuar pelo clube nesta temporada – a comissão técnica só pretende aproveitá-lo caso ele demonstre vontade e recuperação ao longo de toda uma semana de treinamentos. Enquanto isso não ocorrer, não será relacionado.

Meia e atacante

As prioridades são as contratações de um meia e um atacante de renome. A dificuldade, porém, é que o São Paulo não está disposto a pagar cerca de R$ 800 mil mensais para um só jogador. Esse é o valor que os cartolas avaliam que alguns rivais pagam a seus principais atletas nessas posições. Nilmar é visto como uma boa possibilidade para o ataque, e conversas já acontecem entre o clube e o estafe do atacante, sonho antigo.

Rodrigo Caio

A chegada de reforços está condicionada ao crescimento de receitas, e a aposta para isso é a venda de jogadores. No elenco, Rodrigo Caio é o atleta com maior mercado na Europa – já tem experiência com seleção brasileira, e ao mesmo tempo ainda é jovem. A ideia é que ele renda ao menos 15 milhões de euros aos cofres são-paulinos.

Ricardo Gomes e comando

A cúpula tricolor evita emitir opinião sobre a situação do atual treinador. O discurso oficial é o de que o trabalho de Gomes só será avaliado ao final do Brasileirão - o técnico está participando do planejamento para 2017. Alguns membros da diretoria, entretanto, veem com dificuldade a permanência do técnico. Enquanto Gomes é criticado internamente, a direção já pensa no que fazer se Rogério Ceni disser que quer comandar a equipe em 2017. A única certeza dos cartolas até agora é a de que seria muito difícil dizer não ao ex-goleiro.

Sassá

Por ser jovem, o atacante do Botafogo não é considerado um reforço de peso pela direção são-paulina, mas, mesmo assim, ele está no radar tricolor. As atuações de Sassá têm chamado a atenção da diretoria, que vê nele um reforço compatível com o tamanho do bolso são-paulino.

Reinaldo

O lateral esquerdo que está emprestado para a Ponte Preta deve ganhar espaço no elenco tricolor em 2017. Seu desempenho no Brasileirão tem sido elogiado. Além disso é visto pela direção como um atleta que ganha um salário modesto e que pouco se machuca.

Breno

Nos planos da diretoria para o elenco de 2017 também está Breno. A aposta é de que no próximo ano o zagueiro vai voltar a jogar em alto nível. Ao mesmo tempo, os cartolas acreditam que Rodrigo Caio tem boas chances de ser vendido para a Europa já no primeiro semestre, o que tornaria a recuperação de Breno ainda mais importante

Permanência de dirigente

Todo o projeto do São Paulo passa pela permanência de Marco Aurélio Cunha na direção do futebol. Cunha está licenciado da direção do futebol feminino da CBF até dezembro, e precisará tomar uma decisão no fim do ano. O dirigente ainda não definiu seu futuro, mas a cúpula são-paulina está otimista quanto às chances de mantê-lo.

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