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"É difícil encontrar motivação", diz Ronaldinho, próximo de aposentadoria

Phil Noble/Reuters
Imagem: Phil Noble/Reuters

Do UOL, em São Paulo

09/11/2016 11h39

A falta de motivação é um fator da iminente aposentadoria de Ronaldinho. Após afirmar que talvez encerre a carreira em 2017, o meia ex-Barcelona declarou nesta quarta-feira (9), em um evento em Potugal, que a carreira condecorada torna difícil para ele buscar novas conquistas dentro do futebol.

"Depois de tantos anos de carreira é ter novos objetivos, depois de ter tido uma carreira com tantos êxitos. É difícil encontrar a cada dia motivação e novos objetivos a conquistar, mas graças a Deus as pernas estão muito bem, durante a carreira eu tive poucas lesões. Novos objetivos, seguindo um pouco na música, outros lados também. Ver o que vou fazer ano que vem se vou fazer simplesmente fazer despedida ou se vou jogar alguns meses. Tirar o resto do ano para definir o futuro", declarou o jogador.

Formado nas categorias de base do Grêmio, o jogador frequentou a seleção brasileira de principal de 1999 a 2013, participando de duas Copas do Mundo, com título em 2002, e conquistando a Copa América de 1999 e a Copa das Confederações de 2005. Além disso, tem um bronze olímpico no currículo, dos Jogos de Pequim (2008).

Sua consagração como jogador ocorreu como jogador do Barcelona, no entanto. Foram dois títulos do Campeonato Espanhol e da Supercopa da Espanha, mais o título da Liga dos Campeões de 2005/06. Na passagem pelo clube catalão, de 2003 a 2008, Ronaldinho foi eleito o melhor jogador do mundo em anos consecutivos, 2004 e 2005.

Por três dos quatro clubes brasileiros que defendeu – Atlético-MG, Grêmio e Flamengo –, conquistou estaduais em todos, mas no clube mineiro viveu seu melhor momento, com a conquista da Libertadores de 2013 e da Recopa Sul-Americana do ano seguinte.

Com menor destaque, Ronaldinho também vestiu a camisa do Milan, Paris Saint-Germain (onde iniciou a carreira europeia), Querétaro e Fluminense.