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Crefisa se reaproxima do Palmeiras e vai ajudar em reforço de peso

Lucas Pratto, do Atlético-MG, é um nome que já foi citado no Palmeiras - Bruno Cantini/Atlético
Lucas Pratto, do Atlético-MG, é um nome que já foi citado no Palmeiras Imagem: Bruno Cantini/Atlético

José Edgar de Matos e Pedro Lopes

Do UOL, em São Paulo (SP)

10/11/2016 06h00

Depois de meses de disputa, vetos a pagamentos e reclamações, Crefisa e Palmeiras convivem com uma nova realidade. O clube de Palestra Itália e a patrocinadora pretendem manter a parceria para a próxima temporada; o contrato vence em dezembro deste ano. Mais que manter o acordo financeiro, as duas partes se envolverão novamente no mercado da bola.

A reaproximação ganhou ainda mais força nas últimas semanas, depois de confirmada a candidatura única de Maurício Galiotte à presidência palmeirense para o biênio 2017/2018. O atual primeiro vice de Paulo Nobre assumirá o clube alviverde em dezembro.

Nos bastidores, a futura diretoria trata de planejar 2017 junto à principal patrocinadora. A ideia principal do grupo corresponde à chegada de um grande reforço para o setor ofensivo; ao mesmo tempo, a saída de Lucas Barrios é encarada como uma forma de viabilizar um grande acordo.

O atacante Lucas Barrios - Cesar Greco/Fotoarena - Cesar Greco/Fotoarena
O atacante Lucas Barrios
Imagem: Cesar Greco/Fotoarena

A ideia do clube é entrar de forma extremamente agressiva na Libertadores e surpreender os rivais no mercado de contratações. A estabilidade financeira adquirida na Era Paulo Nobre, as seguintes receitas milionárias de bilheteria - que aumentariam no torneio - e o novo patrocínio com o grupo Crefisa/FAM surgem como três fatores básicos para viabilizar mais os investimentos no mercado.

O nome do momento trabalhado apontou para o argentino Lucas Pratto. Segundo apuração do UOL Esporte, o preço de 10 milhões de euros (R$ 35 mi) pelo Atlético-MG afasta qualquer possibilidade de acerto neste momento - à reportagem, uma pessoa ligada à diretoria classificou como "praticamente impossível" a contratação.

O fator financeiro também resultou na desistência palmeirense sobre o colombiano Miguel Borja, destaque da Copa Libertadores e Sul-Americana pelo Atlético Nacional-COL. A exigência de US$ 20 milhões assustou o clube de Palestra Itália; a chegada do camisa 9 é tratada como algo inviável e descartada.

Apesar do preço alto estabelecido pelos dois nomes primeiramente citados, a parceria entre Palmeiras e Crefisa se compromete a trazer um reforço de peso para o setor, ainda mais pela venda já concretizada de Gabriel Jesus, principal atacante do elenco.

Todo qualquer tipo de plano se encontra em estágio inicial. Fontes ligadas às duas partes apontam um avanço no planejamento - tanto para a renovação do contrato (que valeu R$ 66 milhões em 2016) quanto para o 'novo presente' - a partir do fim do Campeonato Brasileiro; o Palmeiras busca quebrar um jejum de 22 anos sem conquista da Série A.

A equipe palestrina possui seis pontos de vantagem na liderança da Série A, restando apenas quatro partidas pela frente. O próximo compromisso ocorrerá no dia 17 (quinta-feira), diante do Atlético-MG, no Independência.

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