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Empresa descarta falha humana e aponta clima como causa de acidente

Felipe Pereira/UOL
Imagem: Felipe Pereira/UOL

Felipe Pereira

Do UOL, em Medellín (Colômbia)

30/11/2016 03h07

A Lamia, empresa boliviana que levava a delegação da Chapecoense a Medellín, se pronunciou sobre as causas do acidente que matou 71 pessoas na madrugada de terça-feira. De acordo com o porta-voz Mario Pacheco, não houve falha da tripulação na queda do avião.

“Falha humana não há”, disse ele no aeroporto de Rio Negro, região metropolitana de Medellin, Colômbia, um dia depois da tragédia, ainda aparentando confusão. “Falha humana é uma morte. Pode ter havido um erro, mas no momento em que se realizarem as investigações periciais, que se obtiverem gravações da torre de controle e da caixa [preta] do avião, vão se poder determinar as causas com mais precisão.”

Questionado sobre que tipos de erros poderiam ter contribuído para a queda da aeronave, Pacheco apontou a “meteorologia” como um dos fatores preponderantes no momento do acidente. “Um fator contribuinte é a meteorologia, mas não temos condição de avaliar nada neste momento.”

Chovia e ventava bastante na madrugada de terça, o que inclusive dificultou o trabalho das equipes de busca que tentaram chegar ao local do acidente, uma região montanhosa a alguns quilômetros do aeroporto onde o avião deveria pousar.

O porta-voz disse que o avião tinha combustível suficiente, embora não tenha sabido afirmar qual era a situação no momento em que o piloto se aproximou do aeroporto. Ele também não soube precisar se o equipamento tinha autonomia de voo suficiente para dar voltas ao redor do aeroporto, como aparentemente foi preciso.

Mario Pacheco afirmou que a prioridade da empresa nesse momento é atender aos seis sobreviventes, entre eles três jogadores do time catarinense. “A empresa ativou o centro de emergência e suas apólices de seguro, faremos o que seja necessário.”