IML colombiano já identificou 42 corpos, que podem ser liberados na 5ª
A reconhecimento dos corpos das 71 vítimas do acidente aéreo sofrido pela delegação da Chapecoense teve início nesta quarta-feira (30), sendo que 42 deles já foram identificados durante a manhã. De acordo com o diretor do IML colombiano, Carlos Eduardo Valdés, 12 equipes trabalham no processo.
O número de identificados foi divulgado pelo ministério de Relações Exteriores e pela embaixada brasileiro na Colômbia. O chanceler José Serra chegará ao país por volta das 16h e participará das homenagens aos mortos em Medellín nesta quarta. A expectativa é que os corpos das vítimas comecem a ser liberados para o translado ao Brasil na próxima quinta (01).
Mais cedo, o Departamento Administrativo do Sistema de Prevenção, Atenção e Recuperação de Desastres da Colômbia se reuniu com o Consulado Brasileiro e outras autoridades para traçar a melhor estratégia para o traslado dos corpos para o Brasil e o transporte dos familiares das vítimas que estão em Medellín.
"A identificação dos corpos será feita através das impressões digitais”, disse Valdés.
Em entrevista à rádio BandNews FM, o embaixador do Brasil na Colômbia, Julio Bitelli, disse acreditar que a fase de identificação dos corpos deve terminar "ainda hoje, antes do final do dia." Para ele, os trabalhos ainda estão em fase intermediária, mas a velocidade deve aumentar a partir da ajuda de profissionais da Polícia Federal brasileira.
"Há um grande esforço de todos os envolvidos para que possa concluir o mais rapidamente possível o trabalho. As equipes colombianas estão trabalhando desde as chegadas dos corpos", disse Bitelli, lembrou que aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) estão de prontidão em Manaus (AM) para fazer o traslado dos corpos. "Assim que for liberada a movimentação dos corpos, eles [aviões] virão para cá [Colômbia]", informou.
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também está em Medellín para acompanhar e agilizar o processo. O mandatário afirmou que tem a expectativa de que o translado para o Brasil ocorra na próxima sexta-feira (02).
"Estou aqui para agilizar a liberação dos corpos. Pensamos só nisso: minimizar o que é essa tragédia que nunca vai passar. Podemos minimizar, nunca apagar. E aí sim podemos possibilitar às famílias despedirem de seus entes queridos", disse Buligon ao Fox Sports.
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