Como Abel Braga saiu da oposição para virar técnico do Fluminense
A primeira entrevista de Pedro Abad após ser eleito como presidente do Fluminense deixou bem clara o seu interesse em fechar com Roger Machado. Cinco dias depois, o Tricolor apresentou Abel Braga, usado como trunfo de campanha pelo candidato da oposição Celso Barros. O que aconteceu nesse período para o treinador mudar de lado e virar o novo comandante do futebol?
Nos bastidores houve uma aproximação com Celso Barros, que se disponibilizou para ajudar o futebol do Fluminense. O clube não abriu as portas inteiramente para o ex-presidente da Unimed, mas há um diálogo com o médico. Tanto que a Flusócio, grupo político que apoia o atual presidente, emitiu comunicado oficial pelos serviços prestados após o fim das eleições.
Isso foi determinante para que Abel não chegasse ao clube com clima pesado por ter apoiado outra chapa nas eleições. Porém, sua contratação só ocorreu por conta da escolha de Roger Machado em fechar com o Atlético-MG. Além de uma proposta financeira mais vantajosa, o profissional disputará a Libertadores com os mineiros, o que pesou na decisão.
Até mesmo o ex-presidente Peter Siemsen teve participação na escolha. Ele não esconde que uma das maiores decepções em suas gestões foi justamente a demissão de Abel Braga, em 2013, quando o Fluminense acumulou uma sequência de cinco jogos sem vitórias. O treinador deu lugar a Vanderlei Luxemburgo, que durou menos de quatro meses.
Essa é a segunda passagem de Abel Braga pelo Fluminense. Em 2005, ele foi campeão do Carioca e vice da Copa do Brasil – perdeu para o Paulista. Voltou em 2011, quando ficou em 3º no Brasileiro. No ano seguinte, sagrou-se campeão do Carioca e do Brasileiro.
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